Botafogo na final da Libertadores 2024; Almada e Marlon Freitas brilham em Montevidéu

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Entre erros e acertos, Botafogo avança à final apesar de derrota por 3 a 1 contra o Peñarol.

O Botafogo garantiu seu lugar na final da Libertadores, mas não sem sustos. A derrota por 3 a 1 para o Peñarol trouxe uma mistura de brilho e decepções

Almada e Marlon Freitas foram os destaques, enquanto alguns jogadores deixaram a desejar. Vamos às notas e análises dessa partida que deixou a torcida entre o alívio e a tensão.

Defesa oscilante e Ponte desastroso

Começo com a defesa. Apesar da segurança de Perri, que mostrou calma nas bolas aéreas, outros nomes foram inconstantes. 

Marçal, que começou bem, deixou brechas no setor defensivo. Mas quem levou o maior destaque negativo foi Ponte: entrou aos 12 minutos do segundo tempo e, aos 24, já estava fora, expulso num lance desastroso.

Victor Cuesta teve um desempenho sólido, ajudando a segurar o time quando ficou pressionado. E Alex Telles, que vinha de partidas apagadas, voltou a atuar bem, especialmente nas coberturas. 

Nota zero para Ponte, mas nota 7 para Telles. Esse contraste entre a confiança de alguns e a falha grave de outros marcou a linha defensiva.

Meio-campo: Marlon Freitas assume o comando

No meio, Marlon Freitas foi o cara. Consciente, soube marcar e desarmar, controlando o jogo e evitando que o time se desestabilizasse. Mesmo com um gol perdido, deu a assistência para o gol de Almada, mostrando seu valor.

Danilo Barbosa e Tchê Tchê, por outro lado, decepcionaram. Barbosa parecia nervoso e quase entregou o ouro numa jogada confusa na defesa. 

E Tchê Tchê, que devia organizar a transição, deixou o meio de campo vazio. Ambos tiveram atuações bem abaixo, com o público deixando clara a insatisfação com eles.

Almada brilha e Artur Jorge mexe mal

Quando Almada entrou, deu vida nova ao ataque. Fez o único gol do Botafogo e trouxe tranquilidade ao time. Já Tiquinho Soares e Matheus Martins foram quase figurantes: sem boas jogadas e sem conseguir movimentar o time, deixaram a desejar.

O técnico Artur Jorge também teve sua parcela de culpa. Suas escolhas não renderam: a entrada de Tchê Tchê e o deslocamento de Savarino foram decisões que deixaram o meio fragilizado. 

A entrada de Ponte, em especial, custou caro com a expulsão rápida. Se não fosse pela vantagem do primeiro jogo, essa classificação seria ainda mais dramática.

O Botafogo sofreu, e não foi pouco, mas o brilho de Almada e Marlon Freitas segurou o sonho da Libertadores. Agora, é torcer para que os erros sejam corrigidos antes da grande final.

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