Vilões e vilões: os 10 maiores traidores da história do futebol internacional

O futebol, conhecido por sua natureza tribal e apaixonada, tem o poder de unir e separar pessoas. As rivalidades fervorosas geram histórias memoráveis, mas também criam traumas duradouros. 

Entre as muitas figuras que brilham nos gramados, algumas se tornaram ícones da traição, deixando seus torcedores decepcionados ao abandonarem o clube que um dia juraram amor eterno. 

Aqui, reunimos os 10 maiores traidores da história do futebol internacional, cujas decisões impactaram não apenas suas carreiras, mas também o coração de milhões de fãs.

Do Portsmouth ao Southampton

Peter Crouch, o imponente atacante de 2,01 metros, iniciou sua carreira no Portsmouth, onde rapidamente conquistou os torcedores com sua habilidade e presença em campo. No entanto, em 2004, ele decidiu se transferir para o Southampton, um dos maiores rivais de Portsmouth. 

Essa mudança não foi bem recebida pelos fãs do Pompey, que se sentiram traídos pelo seu gesto. Embora Crouch tenha retornado ao Portsmouth após uma passagem pelo Liverpool, a relação com os torcedores do Southampton permanece tensa. 

A habilidade de Crouch como comentarista e apresentador de TV não diminui o ressentimento que muitos ainda sentem em relação a ele.

A Traição de um Ídolo

A transferência de Robin van Persie do Arsenal para o Manchester United em 2012 se tornou uma das mais polêmicas da história da Premier League. 

Após anos de serviço leal aos Gunners, Van Persie decidiu mudar de lado, atraído pela promessa de títulos e sucesso sob o comando de Sir Alex Ferguson. 

Os torcedores do Arsenal viram seu ídolo se juntar ao maior rival, e sua decisão foi amplamente considerada uma traição. Van Persie não só deixou o Arsenal, mas também teve uma temporada incrível com o United, ajudando o time a conquistar o título da Premier League, o que deixou os torcedores do Arsenal ainda mais amargurados.

Da Coragem à Controvérsia

Eric Cantona, uma das personalidades mais enigmáticas do futebol, começou sua carreira no Leeds United, onde se tornou uma figura central. 

No entanto, sua decisão de se transferir para o Manchester United em 1992 deixou os torcedores do Leeds em estado de choque. A intensidade de sua lealdade e o impacto que teve no United transformaram Cantona em uma lenda, mas o preço foi alto. 

Ele nunca foi perdoado pelos fãs do Leeds, que viram seu ídolo se alistar ao exército do maior rival.

A Deslealdade em Série

William Gallas não apenas trocou de clube, mas fez uma verdadeira trilha de traições em sua carreira. O francês jogou por Chelsea, Arsenal e Tottenham, todos rivais diretos.

 Sua mudança do Chelsea para o Arsenal em 2006 foi especialmente chocante, uma vez que ele era um dos principais jogadores do Chelsea. 

Gallas parecia indiferente às rivalidades que cercavam sua carreira, e essa falta de lealdade custou-lhe a admiração de torcedores em todos os clubes que representou. Sua trajetória é um exemplo claro de como a ambição pode ofuscar a lealdade.

A Polêmica de El Clásico

Luis Figo é um dos maiores jogadores da história do futebol, mas sua transferência do Barcelona para o Real Madrid em 2000 é considerada uma das maiores traições do esporte. 

Por um valor recorde na época, Figo deixou o Camp Nou e se tornou uma figura central na equipe dos Galácticos. A mudança provocou revolta entre os torcedores do Barcelona, que o consideravam um ícone. 

A famosa cena de um porco sendo jogado em campo durante seu retorno a Barcelona é um lembrete do ódio que ele despertou. Figo teve sucesso no Real, mas a relação com os torcedores barcelonistas nunca mais foi a mesma.

Da Glória à Desilusão

Michael Owen foi um prodígio em sua juventude, mas sua decisão de se juntar ao Manchester United após uma passagem pelo Liverpool manchou seu legado. 

Os torcedores do Liverpool nunca aceitaram a mudança e, apesar de ter um histórico de sucessos, Owen se viu em uma posição delicada. Sua transferência para o United, embora não tivesse o mesmo peso que outras, deixou uma marca indelével em sua imagem. 

Owen fez apenas 52 partidas no Old Trafford, mas a decisão de jogar pelo rival fez com que muitos torcedores o vissem como um traidor.

O Duplo Judas

Kenny Miller é conhecido por sua carreira em ambos os lados da Old Firm, representando tanto o Rangers quanto o Celtic. 

Em 2001, ele deixou os Rangers para se juntar ao Celtic, e, após uma passagem não muito bem-sucedida, retornou a Ibrox em 2008. O que deveria ser uma redenção acabou se tornando um motivo de raiva para os torcedores. 

Miller se tornou o que muitos chamam de “duplo Judas”, um jogador que traiu não apenas uma, mas duas torcidas. Sua trajetória serve como um lembrete de que algumas rivalidades vão além do campo.

Do Sunderland ao Newcastle

Jack Colback, formado nas categorias de base do Sunderland, causou furor ao se transferir para o Newcastle em 2014 após 14 anos no clube. Os torcedores do Sunderland se sentiram traídos e desrespeitados, uma vez que Colback se juntou ao rival direto, desconsiderando a relação que construiu ao longo dos anos. 

Sua decisão de deixar o Sunderland e se tornar um jogador do Newcastle é um exemplo claro de que, para alguns, a lealdade pode ser deixada de lado em busca de novas oportunidades. Colback sempre será lembrado como um traidor para a torcida do Sunderland.

O Eterno Rival

Mo Johnston se tornou uma figura polêmica no futebol escocês ao ser um dos primeiros jogadores a se transferir do Celtic para o Rangers. 

Após uma passagem de sucesso pelo Celtic, onde se tornou um ídolo, Johnston decidiu cruzar a linha e se juntar ao Rangers em 1989. 

Sua mudança foi vista como uma traição brutal, especialmente considerando a rivalidade histórica entre os dois clubes, que muitas vezes se sobrepõe a questões religiosas. 

Johnston não apenas desafiou as normas do futebol, mas também se tornou um dos jogadores mais odiados por parte da torcida do Celtic.

O Maior Vilão

Sol Campbell é frequentemente lembrado como um dos maiores traidores da história do futebol. Após anos de sucesso no Tottenham, ele decidiu se juntar ao Arsenal em 2001. 

A mudança não foi apenas uma traição ao seu clube, mas também ao sentimento de seus torcedores, que o viam como um dos seus. A reação negativa foi instantânea, e Campbell foi recebido de forma hostil em sua volta ao White Hart Lane. 

Ele se tornou uma peça-chave na equipe invicta do Arsenal, mas a dor que causou aos torcedores do Tottenham nunca será esquecida. Campbell simboliza a traição no futebol, e seu nome será sempre lembrado entre os grandes vilões da história.

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