Quatro pessoas foram presas na Espanha por incitarem insultos racistas contra Vinicius Jr. antes do clássico entre Atlético de Madrid e Real Madrid, em setembro.
O cenário do futebol, que deveria ser um espaço de diversão e competição, está virando palco para o racismo, e isso não dá mais pra aceitar.
Esses torcedores se organizaram para irem mascarados ao estádio, planejando não serem identificados enquanto proferiam ofensas raciais ao jogador brasileiro.
A polícia agiu depois de três denúncias feitas pela La Liga, mas a gente sabe que isso é só a ponta do iceberg. Vinicius tem sido alvo constante de ataques racistas na Espanha, e as punições, apesar de necessárias, parecem insuficientes para acabar com essa vergonha.
Racismo não pode ser “parte do jogo”
Lembra quando, no ano passado, torcedores do Atlético penduraram um boneco com a camisa de Vinicius numa ponte perto do CT do Real Madrid?
A atitude criminosa foi “respondida” com a prisão de alguns envolvidos, mas o racismo não parou por aí. Meses depois, torcedores do Valencia receberam uma pena de oito meses de prisão por insultarem o brasileiro em outro jogo.
E o problema não se limita a Vinicius. Samuel Chukwueze, do Villarreal, também foi vítima de ataques racistas, mostrando que esse veneno está espalhado por vários cantos do futebol espanhol.
A verdade é que os clubes, as autoridades e a própria LALIGA precisam endurecer as punições para que esses casos parem de se repetir.
O que vem pela frente
O Real Madrid volta a campo contra o Barcelona, no próximo sábado, e é inevitável pensar: será que vamos ver mais um episódio lamentável? O esporte deveria unir, mas enquanto o racismo persistir, vai continuar dividindo.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.