Legalização à vista: Uma nova era para os jogos de sorte no Brasil 

CCJ do Senado dá sinal verde para cassinos, bingos e jogo do bicho. Proposta agora segue para votação no Plenário  

Nesta semana, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deu um passo importante rumo à possível legalização de cassinos, bingos e jogo do bicho no Brasil. O relatório elaborado pelo senador Irajá (PSD-TO), que propõe regulamentar essas atividades, foi aprovado com uma margem apertada de 14 votos a favor contra 12 negativos

Impacto econômico em debate 

O relator do projeto destacou os potenciais benefícios econômicos e sociais da medida, comparando com exemplos internacionais.  

“Lugares como Las Vegas e Macau mostram como a legalização pode impulsionar o turismo e aumentar a arrecadação de impostos”

afirmou o senador durante as discussões na CCJ. 

Segundo ele, estima-se que a legalização dos jogos de sorte poderia gerar uma receita adicional de até R$ 22 bilhões anualmente em impostos diretos. Além disso, a regularização da atividade poderia transformar mais de um milhão de empregos informais, atualmente ligados ao jogo do bicho, em empregos formais. 

Detalhes do projeto 

O projeto prevê a instalação de cassinos em polos turísticos e complexos de lazer, como hotéis de alto padrão, restaurantes e espaços para eventos. Cada estado teria permissão para um cassino, com exceção de São Paulo, que poderia abrigar até três. Estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, que poderiam ter até dois, baseado na população e tamanho do território. 

Além dos cassinos, o projeto regulamenta a operação de bingos, tanto na modalidade de cartela quanto eletrônica, e estabelece critérios para o funcionamento do jogo do bicho, permitindo uma pessoa jurídica credenciada a cada 700 mil habitantes. 

Próximos passos 

Aprovado na CCJ, o projeto agora será submetido ao Plenário do Senado, onde poderá sofrer modificações antes de uma possível sanção presidencial. A votação no Plenário será fundamental para definir o futuro da legalização dos jogos de sorte no Brasil, um tema que tem dividido opiniões entre políticos, empresários e sociedade civil. 

A discussão sobre a legalização desse tipo de jogos no país promete continuar acalorada, com defensores argumentando os benefícios econômicos e a necessidade de regulamentação, enquanto críticos expressam preocupações com possíveis impactos sociais e de saúde pública. 

Opiniões contrárias e argumentos 

Durante as discussões na CCJ, alguns senadores se posicionaram contra o projeto, levantando preocupações sobre o aumento do vício em jogos e possíveis efeitos negativos na sociedade. Argumentaram que a legalização poderia criar mais problemas do que soluções, especialmente em comunidades vulneráveis. 

No entanto, os defensores da proposta rebateram essas críticas, destacando a importância de acabar com o mercado ilegal de jogos de sorte, que atualmente opera à margem da lei e não contribui com impostos significativos para o país. 

Conclusão e expectativas futuras 

Com a aprovação na CCJ, o Brasil se aproxima de uma decisão histórica que pode mudar o panorama dos jogos no país. A legalização, se confirmada pelo Plenário e sancionada pelo Presidente, representará não apenas uma fonte extra de receita para o governo, mas também uma oportunidade de regulamentar uma atividade que existe há décadas de forma clandestina. 

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