Dedo no olho, confusão e gritaria! Relembre as cinco maiores brigas entre times brasileiros e argentinos

A rivalidade entre times brasileiros e argentinos é uma das mais intensas no mundo do futebol. Seja na Libertadores ou na Sul-Americana, os confrontos entre clubes dos dois países às vezes ultrapassam os limites do esporte, chegando às vias de fato.

No Brasil, o futebol é uma paixão nacional, com torcedores fervorosos capazes de cometer loucuras pelo seu time do coração. Da mesma forma, na Argentina, o futebol é quase uma religião, com torcidas organizadas que lotam os estádios, ocupam as ruas e vivem intensamente cada jogo.

Quando esses dois mundos se chocam, o resultado pode ser explosivo. Relembre conosco cinco momentos em que a rivalidade foi além das quatro linhas, resultando em brigas épicas. Façam uma pipoquinha e acomodem-se num lugar seguro, porque vai chover pedra, pau e pontapés pra tudo que é lado

O confronto entre Grêmio e Estudiantes em 1983 pela Libertadores, conhecido como a “batalha de La Plata”, foi marcado por confusões, brigas e atos de violência. Com um ambiente hostil desde antes do jogo, o Grêmio enfrentou pressão e ameaças no hotel e foi recebido com pedradas pelos torcedores argentinos.

Em campo, a partida foi tensa e violenta, com expulsões e agressões. Mesmo com quatro jogadores a menos, o Estudiantes conseguiu um empate heroico. Após o jogo, o Grêmio teve que esperar horas no vestiário antes de conseguir deixar o estádio, enfrentando insultos e ameaças dos torcedores adversários.

A final da Copa Sul-Americana de 2012 entre São Paulo e Tigre foi interrompida por uma briga generalizada. Após o primeiro tempo, jogadores do Tigre alegaram terem sido agredidos por seguranças do São Paulo no vestiário, recusando-se a retornar para o segundo tempo.

O árbitro decidiu encerrar a partida, declarando o São Paulo campeão. Este incidente foi amplamente discutido, com acusações e defesas de ambos os lados, e deixou uma marca indelével na história dos confrontos entre brasileiros e argentinos.

Em 2013, após uma derrota na fase de grupos da Libertadores, jogadores do Arsenal de Sarandí se envolveram em uma briga com a polícia mineira no Estádio Independência, em Belo Horizonte. A confusão começou no campo e continuou nos vestiários, com jogadores argentinos acusando a polícia de agressão excessiva.

A mídia argentina criticou duramente a ação da polícia brasileira, aumentando a tensão entre os países. Este incidente demonstrou como os ânimos podem se exaltar quando o orgulho nacional é ferido pela frustração esportiva.

Em 2018, Grêmio e River Plate protagonizaram uma das finais mais acirradas da Libertadores. O primeiro jogo, em Porto Alegre, terminou em 1 a 0 para o Grêmio. Porém, no jogo de volta, em Buenos Aires, o River Plate virou o placar e venceu por 3 a 1, conquistando o título.

A partida ficou marcada pela polêmica atuação do árbitro, que gerou revolta nos jogadores e torcedores gremistas. Após o apito final, houve confrontos entre jogadores e membros das comissões técnicas, aumentando a tensão entre os clubes e as torcidas.

Em 2018, Santos e Independiente protagonizaram uma partida marcada por brigas entre torcedores argentinos e brasileiros. O confronto, válido pela Copa Libertadores da América, teve momentos de tensão dentro e fora do campo, com episódios de violência nas arquibancadas.

O clima hostil entre as torcidas refletiu a rivalidade histórica entre os clubes dos países vizinho, mostrando, mais uma vez, como o futebol pode inflamar paixões e exacerbar rivalidades regionais.

 

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