A Caixa Econômica Federal está em movimento para expandir suas ofertas no mercado de loterias. Com o monopólio estatal encerrado pelo Supremo Tribunal Federal em 2020, a empresa planeja se adaptar às novas regras e enfrentar a crescente concorrência, incluindo a possibilidade de loterias estaduais.
Em uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, Lucíola Aor Vasconcelos, diretora-presidente da Loterias Caixa, destacou os planos da empresa. Entre as ideias em análise estão a reintrodução da loteria instantânea, conhecida popularmente como raspadinha, e apostas de quota fixa, operadas pelos agentes lotéricos.
Adaptação necessária
Os agentes lotéricos têm enfrentado dificuldades financeiras devido à concorrência acirrada no mercado de apostas. De acordo com relatos de deputados presentes na audiência, os ganhos dos lotéricos vêm diminuindo, gerando preocupações sobre a sustentabilidade do modelo de negócio.
Darci de Matos (PSD-SC) defendeu a necessidade de adaptação ao ambiente digital, sugerindo a autorização para que as lotéricas criem seus próprios sites para comercializar produtos de loteria. Ele enfatizou:
“Se ficarmos só no meio físico, vamos morrer”.
Inovação e oportunidades
A Loterias Caixa está buscando soluções para fortalecer o ambiente de negócios das agências lotéricas. O lançamento do Bolão Caixa, que permite apostas virtuais em grupo organizadas pelas próprias casas de loterias, é um exemplo disso. Vasconcelos destacou que esse novo produto beneficiará as lotéricas.
Apesar das iniciativas de inovação, há preocupações sobre a possível perda do controle estatal da Loterias Caixa. Tadeu Veneri (PT-PR) expressou temores sobre a privatização das subsidiárias de estatais, destacando o papel das loterias como financiadoras de programas sociais do governo.
Em 2023, foram destinados R$ 9,2 bilhões, cerca de 39,2% do valor arrecadado no setor, para programas federais em áreas como seguridade social, esporte, cultura, segurança pública, educação e saúde. Veneri alertou que uma eventual desestatização poderia colocar em risco esses programas.
Até o momento, a gestão da rede lotérica continua sob a Caixa Econômica Federal, e não há previsão para a perda do controle estatal das loterias. As discussões sobre o futuro do setor continuam enquanto a empresa busca maneiras de se manter competitiva e sustentar seu papel como financiadora de programas sociais no país.
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Brasileiro de Salvador, Bahia. Psicanalista e Doutor em Materialidades da Literatura pela Universidade de Coimbra. Atualmente trabalha como Diretor Criativo de Conteúdo do Esporte e Mídia. É apaixonado por jogos online, slots, poker, blackjack e esportes eletrônicos. Escreveu para os maiores portais de IGaming, sites de apostas e cassinos online do Brasil. Comprometido com os bônus de boas-vindas e casas de apostas sem rollover.