Em uma trajetória repleta de conquistas, Abel Ferreira alcançou um feito histórico no comando do Palmeiras. O treinador português se tornou o técnico com mais títulos na história do clube, ao lado de Oswaldo Brandão, ao conquistar seu décimo troféu.
A emoção tomou conta de Abel antes mesmo da bola rolar na final do Paulistão contra o Santos. Uma homenagem especial da torcida, com um mosaico e a bandeira de Portugal, emocionou o técnico, que se declarou um verdadeiro palmeirense. “Sou mesmo um deles. Dizem que me amam e eu os amo”, afirmou Abel, em entrevista coletiva.
Uma parceria que deu certo
O sucesso de Abel no Palmeiras é fruto de um trabalho consistente e de uma relação próxima com o elenco e a diretoria do clube. Em pouco mais de três anos, o treinador conquistou dois títulos de Libertadores, dois Brasileirões, três Paulistas, uma Copa do Brasil, uma Supercopa do Brasil e uma Recopa Sul-Americana.
“Nem eu tenho noção do que estamos fazendo. Em 15 ou 20 anos, o que esses rapazes estão fazendo, vai perdurar para a história. Sabíamos que vínhamos para um grande clube, mas encaixou muita coisa, a competência dos diretores para nos deixar em paz para fazermos nosso trabalho, continuando inovar no que precisa inovar”, destacou o treinador.
São Paulo é verde… Pela terceira vez
Além do feito pessoal, Abel também conduziu o Palmeiras a um marco histórico, conquistando o tricampeonato do Paulistão, algo que não acontecia há 90 anos. O treinador destacou a ambição e o comprometimento do elenco como fundamentais para as conquistas recentes.
“A ambição que essa equipe tem e a fome para ganhar títulos são impressionantes. O bom ambiente no nosso clube e no nosso elenco são essenciais. Quem não gosta de estar, tem a porta aberta. Quem está aqui, quer estar aqui”, ressaltou Abel.
Com um currículo repleto de troféus e uma relação especial com a torcida, Abel Ferreira escreveu seu nome na história do Palmeiras como um dos maiores treinadores que já passaram pelo clube. O técnico português continua a inspirar e motivar não apenas sua equipe, mas todos os torcedores palmeirenses que celebram esse momento histórico.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.