Em um evento marcante realizado no Palazzo Verde, em frente ao Allianz Parque, o Palmeiras recebeu um suposto reconhecimento oficial da FIFA como campeão mundial de clubes pelo título da Copa Rio de 1951.
A cerimônia, que contou com a presença de ídolos do clube e homenageou Aldo Rebelo, ministro do esporte em 2014, foi marcada pela entrega de uma ata traduzida para o português da reunião do Comitê Executivo da FIFA, realizada em junho daquele ano.
O que diz documento da FIFA de 2014?
A ata, assinada por Jerôme Valcke, então secretário-geral da FIFA, atendeu a uma solicitação da CBF para reconhecer o torneio de 1951 entre clubes da Europa e América do Sul, vencido pelo Palmeiras, como a primeira competição mundial de clubes.
Apesar do reconhecimento, a FIFA não equiparou a Copa Rio de 1951 ao seu próprio torneio, o FIFA Club World Cup, mas sim como o primeiro torneio de clubes de nível mundial.
Discussão semântica
A polêmica sobre o reconhecimento do título do Palmeiras como mundial, que sempre mobilizou torcedores e rivais do clube, ganhou novos contornos com a divulgação da ata traduzida.
Enquanto os torcedores palmeirenses veem o clube como campeão do mundo, para os rivais, a questão continua sendo uma discussão semântica, já que a FIFA reconhece a importância da Copa Rio de 1951, mas não a equipara diretamente ao seu Mundial de Clubes.
E a polêmica segue…
A tradução da ata foi feita por um tradutor juramentado, conferindo-lhe validade legal e oficial no Brasil. Aldo Rebelo, torcedor do Palmeiras, foi homenageado durante o evento por ter oficializado o documento em português em 2014, quando era ministro do esporte.
Com a tradução de um documento de 2014, o Palmeiras reacende a discussão eterna sobre se o clube tem mundial. Respaldado pelo documento oficial da FIFA, o clube considera o título da Copa Rio de 1951 como um mundial. Enquanto as torcidas rivais não parecem muito convencidas disso…
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.