Se a investigação sobre supostas vantagens fiscais do PSG no pagamento dos 222 milhões por Neymar colocou o clube em apuros, agora uma nova acusação se junta contra eles. Os parisienses estariam sendo investigados por fazer um suposto ‘lobby’ para que Lionel Messi ganhasse a Bola de Ouro 2021, segundo Le Monde e Mediapart.
PSG e o presidente da France Football, Pascal Ferré, não tinham uma boa relação. Na verdade, Ferré tinha publicações denunciando o pagamento de supostas comissões ilegais que o clube recebeu pela contratação de Javier Pastore em 2011.
Atitudes um tanto quanto suspeitas
No entanto, segundo Le Monde, essas relações foram normalizadas entre 2019 e 2021, quando o organizador da entrega do Ballon d’Or fez alguns favores ao PSG:
- 1. Apagou as publicações acusando o PSG de corrupção em 2011.
- 2. Aceitou viajar com ingressos gratuitos para ver o PSG. Entre os jogos que ele assistiu estava um confronto contra o Dortmund com portões fechados, em 2020.
Além disso, Ferré viajou em classe executiva com a Qatar Airways em março de 2021, uma passagem que teria sido paga pelo governo do Catar e cujo preço ultrapassaria oito mil euros.
Mensagens mais comprometedoras ainda
Com base nisso, Le Monde e Mediapart especularam que esses “presentes” foram um lobby que o PSG fez para que Messi ganhasse a Bola de Ouro. Os mesmos jornais publicaram parte da investigação policial, detalhando supostas mensagens do ex-diretor de comunicação do clube, Jean-Martial Ribes.
Ribes enviou uma mensagem a Al Khelaïfi dizendo que “era preciso fazer lobby” e que almoçariam com Pascal Ferré, de acordo com a investigação. Vale ressaltar que, atualmente, Ferré faz parte do departamento de comunicação do clube parisiense.
Pascal Ferré negou sua possível implicação no lobby do PSG
De acordo com o AS, Ferré e seus associados negaram ter favorecido Leo Messi na Bola de Ouro 2021. Além disso, o ex-diretor da France Football afirmou ter votado em Robert Lewandowski como o melhor jogador do mundo na premiação.
Por outro lado, o responsável pelas comunicações do PSG não é o único investigado, de acordo com o OK Diario. A polícia francesa também estaria investigando Malik Nait-Liman, um ex-policial antiterrorista que agora trabalha no clube, e o empresário franco-argelino Tayeb Benabderrahmane.
Além do proprietário do clube, o fundo Qatar Sports Investments (QSI) e Jean-Martial Ribes. Este último também estaria sendo investigado por sua possível participação em crimes de corrupção e tráfico de influência.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.