O que aconteceu
A CBF está em negociações avançadas para trazer Dorival Júnior como novo treinador da seleção brasileira. Após a demissão de Fernando Diniz, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, busca agilidade na contratação do técnico, visando resolver a questão até o início da próxima semana.
O São Paulo, clube atual de Dorival, impôs uma condição para liberar o treinador: o pagamento de uma multa rescisória no valor aproximado de R$4,5 milhões. Os termos da negociação indicam que a CBF estaria disposta a desembolsar essa quantia para garantir a chegada do treinador bicampeão da Copa do Brasil de 2022 e 2023.
Ednaldo Rodrigues já manteve conversas com Júlio Casares, presidente do São Paulo, antes mesmo de oficializar a demissão de Fernando Diniz. A resposta do clube paulista, inicialmente relutante em liberar Dorival, parece estar mudando, considerando o entendimento de que a oportunidade na seleção seria um passo natural na carreira do treinador.
Dorival gosta da ideia, mas caos na CBF o assusta
Enquanto Ednaldo planeja um encontro com Dorival na próxima segunda-feira para discutir detalhes do contrato, o treinador, por sua vez, se mostra preocupado diante do atual caos na CBF. O presidente, que recentemente retornou ao cargo após decisão do Supremo Tribunal Federal, enfrenta uma situação política tumultuada na entidade.
Dorival Júnior, mesmo desejando o sonho de treinar a Seleção Brasileira, encontra-se em um momento estável e feliz no São Paulo. Seu contrato com o clube paulista vai até dezembro deste ano, e o treinador já havia iniciado os preparativos para a temporada.
Demissão de Diniz serve de alerta a Dorival?
A demissão de Fernando Diniz, que assumiu interinamente a seleção em 2023, também gera preocupação em Dorival. A forma como Diniz foi dispensado, após a CBF procurar um novo treinador antes mesmo de comunicar oficialmente a demissão, cria um cenário de incerteza que o atual treinador do São Paulo observa com apreensão.
Ednaldo Rodrigues enxerga em Dorival Júnior a melhor opção para conduzir a seleção brasileira até a Copa do Mundo de 2026. O histórico vitorioso do treinador, especialmente suas recentes conquistas com o Flamengo e o São Paulo, tornam-no o “plano A, B e C” na visão do presidente da CBF.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.