A história do Boca Juniors o coloca como um dos times na Argentina com capacidade financeira para contratar jogadores importantes de outros clubes locais ou também do exterior.
Os jogadores que estão nesta lista tornaram-se parte importante do desenvolvimento da instituição e marcaram uma época na memória dos torcedores xeneizes, gerando um sentimento de união, amor e respeito que se reunia na Bombonera a cada partida.
A Copa Libertadores está intimamente ligada ao seu crescimento, por isso, neste top, ela tem um peso significativo.
Nomes importantes como Francisco Varallo, Fernando Gago, o artilheiro máximo Martín Palermo, e outros grandes que viveram glórias com a camisa Azul e Ouro.
Estes são os 10 melhores negócios na história do Boca desde a era profissional, segundo o Esporte e Mídia.
TOP 10 MELHORES CONTRATAÇÕES NA HISTÓRIA DO BOCA JUNIORS
10. FERNANDO GAGO: O PINTITA
Fernando Gago tem um espaço importante na história do Boca Juniors. Embora tenha saído das categorias de base do clube e estreado como profissional em 4 de dezembro de 2004, o meio-campista argentino se tornou peça fundamental da equipe após seu retorno no segundo semestre de 2013.
Disputou 199 partidas em seus dois períodos, com oito gols e 18 assistências. Além disso, conquistou nove títulos com o Xeneize, sendo quatro deles em seu último ciclo. Em seu currículo, possui cinco troféus da Primera División da Argentina, duas Recopas Sul-Americanas, uma Copa Sul-Americana e uma Copa Argentina.
Lesões impediram que atingisse um nível melhor do que demonstrou em seus últimos anos, com problemas no tendão de Aquiles em duas ocasiões, além de uma ruptura do ligamento cruzado anterior com a Seleção Argentina em 2018.
Em março de 2019, decidiu rescindir seu contrato, encerrando assim sua passagem pela Bombonera.
9. HUGO IBARRA: O MELHOR LATERAL DIREITO DA HISTÓRIA DO BOCA
Hugo Ibarra é sinônimo de grandeza no Xeneize. Surgido da base do Club Policial de Formosa e tendo se destacado no Colón de Santa Fe, chegou ao Boca Juniors em 1998, após a saída de grandes defensores como Nelson Vivas e Norberto Solano.
Teve até três passagens pela Azul e Ouro, indo para o Porto na temporada 2001-02, para o Monaco na temporada 2003-04 e para o Espanyol na temporada 2004-05. No entanto, sua melhor versão foi na Bombonera.
Disputou 324 partidas, nas quais marcou 11 gols e distribuiu 12 assistências. Além disso, conquistou 15 títulos, incluindo quatro Torneios de Abertura e dois de Clausura. Em termos internacionais, obteve quatro Copas Libertadores, uma Intercontinental, uma Copa Sul-Americana e três Recopas Sul-Americanas. Isso o coloca como o terceiro jogador com mais troféus no clube, atrás apenas de Sebastián Battaglia e Guillermo Barros Schelotto.
Também é considerado o melhor lateral direito na história da equipe.
8. ROLANDO SCHIAVI: O FLACO
Rolando Schiavi entrou para a história do Boca Juniors graças ao seu firme trabalho como zagueiro central. O Flaco chegou em 2001 após passagem pelo Argentinos Juniors para substituir o grande Jorge Bermudez.
Na Bombonera, viveu a melhor fase de sua carreira, conquistando nove títulos, sendo quatro nacionais (três na Primera División e um na Copa Argentina) e cinco internacionais (uma Libertadores, uma Sul-Americana e três Recopas Sul-Americanas).
Disputou 253 partidas, nas quais marcou 17 gols em dois ciclos com a camisa Azul e Ouro. Em agosto de 2012, foi para o Shanghai Shenhua, onde encerrou sua carreira profissional.
7. ÓSCAR CÓRDOBA: A MURALHA COLOMBIANA
Óscar Córdoba chegou ao Boca Juniors vindo do América de Cali em 1997 e tornou-se um dos melhores goleiros na história do clube. Teve que disputar a posição com Roberto Abbondanzieri após a saída do Mono Navarro Montoya.
Coletivamente, conquistou um Torneio Clausura, dois Apertura, duas Copas Libertadores e uma Intercontinental. Deixou o clube em 2002, indo para o Perugia, na Itália.
O colombiano disputou 162 partidas sob a trave xeneize, sendo considerado o segundo melhor goleiro do mundo em 2001 pela Federação de História e Estatística do Futebol, ficando apenas atrás de Oliver Kahn e à frente de Gianluigi Buffon e Fabien Barthez.
6. JORGE BERMUDEZ: EL PATRÓN (O Chefão)
Jorge Bermudez conquistou o coração dos torcedores xeneizes. Após estrear no Deportes Quindío e passar por América de Cali e Benfica de Portugal, o defensor colombiano chegou ao Boca em 1997. Formou uma grande dupla com Walter Samuel, com quem conseguiu a façanha de 40 jogos consecutivos invictos.
Disputou 165 partidas oficiais, marcando 16 gols. Assim como outros jogadores da lista, o melhor momento de sua carreira aconteceu neste clube, sendo o segundo time em que mais jogou e o primeiro em número de gols marcados.
Ganhou dois Torneios de Abertura, um Clausura, duas Copas Libertadores e uma Intercontinental. Tornou-se capitão devido ao seu grande liderança e saiu em 2001, indo para o Olympiacos, na Grécia.
5. Guillermo Barros Schelotto: El Mellizo (O Gémeo)
O atacante argentino chegou ao Boca Juniors em meados de 1997. do Gimnasia y Esgrima de La Plata.juntamente com o seu irmão Gustavo e Martín Palermo, graças à recomendação de Diego Maradona.
A sua consistência e garra granjearam-lhe o carinho dos adeptos. Na 10 anos em que esteve na instituição xeneize, onde participou em 300 jogos, nos quais marcou 86 golos e deu 85 assistências..
É o quinto melhor marcador do clube em campeonatos internacionais com 24 golos, atrás de Martín Palermo, Rodrigo Palacio, Juan Román Riquelme e Carlos Tévez.
Conquistou 16 títulos, o que o coloca na segunda posição do máximo de vencedores da história. Ganhou quatro Taças Libertadores, duas Taças Intercontinentais, seis Campeonatos da Primeira Divisão, duas Taças Sul-Americanas e duas Taças dos Campeões Sul-Americanos.
Em 2007, deixou La Bombonera para se transferir para a Major League Soccer com o Columbus Crew.
4. FRANCISCO VARALLO: UM DOS PRIMEIROS ÍDOLOS DO PROFISSIONALISMO NO BOCA
O atacante platense passou pelo mesmo processo que Barros Schelotto em relação à estreia e a subsequente transferência para o Boca, no entanto, o fez 46 anos antes. Pancho se tornou o primeiro ídolo do profissionalismo no xeneize devido ao seu excelente desempenho.
Disputou 222 partidas com a camisa Azul e Ouro, marcando 194 gols. Essa marca o tornou o maior artilheiro desde o início da era profissional em 1931, até ser superado por Martín Palermo.
Além disso, conquistou três títulos nacionais com o clube em 1931, 1935 e 1939, antes de se aposentar como profissional aos 30 anos em 1940.
Varallo faleceu em 30 de agosto de 2010, e em seu velório estiveram presentes figuras importantes como Palermo, Sebastián Battaglia, Julio Grondona, entre outros.
3. DIEGO ARMANDO MARADONA: O ÍDOLO DOS ÍDOLOS
Sua presença neste top é mais pela sua importância na época. Uma das melhores canhotas do mundo. Em 1981, após um ótimo início de carreira no Argentinos Juniors, assinou com o Boca Juniors, o que foi uma grande transferência na época devido ao impacto que causou.
O clube passava por um momento econômico difícil e o colocou como prioridade acima de uma oferta do River Plate, que o colocaria como um dos jogadores mais bem pagos da equipe ao lado de Ubaldo Fillol.
Permaneceu até 1982, quando foi para o Barcelona. Depois, retornou em 1995, onde ficou por dois anos até sua aposentadoria como profissional. Nesse último ciclo, teve muitos problemas extradesportivos devido ao seu vício em drogas.
Disputou 111 partidas, nas quais marcou 63 gols e distribuiu 39 assistências. Ganhou apenas um título, o Torneio Metropolitano de 1981.
2. MARTÍN PALERMO: O TITÁN
Martín Palermo elevou a palavra atacante a outro nível no Boca Juniors. Após sua formação no Estudiantes de La Plata, o atacante assinou com os Xeneizes em 1997, ao lado dos gêmeos Barros Schelotto.
Teve dois ciclos na Bombonera: de 1997 a 2000 e de 2004 a 2011. Esses anos permitiram que chegasse a 236 gols, o que o mantém como o maior artilheiro da história do clube. Isso foi alcançado em 404 partidas, o que o deixa como o quarto jogador com mais jogos na Azul e Ouro.
Além disso, conquistou 14 títulos, incluindo seis troféus da Primera División da Argentina, duas Copas Libertadores, uma Intercontinental, duas Sul-Americanas e três Recopas Sul-Americanas.
1. JUAN ROMÁN RIQUELME: O ÚLTIMO CAMISA 10
Juan Román pode ser considerado o maior ídolo na história do Boca Juniors. Não apenas devido à sua grande trajetória, mas também pelos números que deixou em seus dois ciclos como jogador.
Em sua primeira passagem, chegou em 1996 vindo do Argentinos Juniors, clube que o formou e o fez estrear em 1991, saindo para o Barcelona em 2002. Depois, retornou em 2007 e permaneceu até 2014, embora neste tempo tenha estado fora por alguns meses devido a problemas extradesportivos.
Disputou 388 partidas, nas quais marcou 92 gols e distribuiu 123 assistências. Além disso, conquistou 11 títulos, sendo seis nacionais (quatro Torneios de Abertura, um Clausura e uma Copa Argentina) e cinco internacionais (três Copas Libertadores, uma Intercontinental e uma Recopa Sul-Americana).
Em 2014, voltou ao clube onde tudo começou, o Argentinos Juniors, para se aposentar como jogador profissional após conseguir o acesso à Primera División.
Estatísticas das 10 melhores contratações do Boca Juniors
Nome do jogador | Estatísticas |
Fernando Gago | 199 jogos nas suas duas passagens, com oito golos e 18 assistências. Além disso, conquistou nove títulos com o Xeneize. Tem cinco títulos da Primeira Divisão argentina, duas Recopas Sul-Americanas, uma Copa Sul-Americana e uma Copa Argentina. |
Hugo Ibarra | Disputou 324 jogos, marcou 11 golos e fez 12 assistências. Além disso, conquistou 15 títulos. É o terceiro jogador com mais troféus no clube. |
Rolando Schiavi | Disputou 253 jogos, nos quais marcou 17 golos em dois ciclos com a camisola azul e ouro. Conquistou nove títulos, três da Primeira Divisão e uma Copa Argentina, uma Libertadores, uma Sul-Americana e três Recopas Sul-Americanas. |
Óscar Córdoba | Fez 162 jogos como guarda-redes do Xeneize e ganhou um Clausura, dois Apertura, duas Taças Libertadores e uma Taça Intercontinental. |
Jorge Bermúdez | Disputou 165 jogos oficiais, marcando 16 golos. Ganhou dois Torneios Apertura, um Clausura, duas Taças Libertadores e uma Taça Intercontinental. |
Guillermo Barros Schelotto | Disputou 300 jogos, marcando 86 golos e dando 85 assistências. Conquistou 16 títulos, o que o coloca em segundo lugar na lista dos jogadores mais bem sucedidos da história: quatro Taças Libertadores, duas Taças Intercontinentais, seis Campeonatos da Primeira Divisão, duas Taças Sul-Americanas e duas Taças dos Campeões Sul-Americanos. |
Francisco Varallo | Realizou 222 jogos com a camisola azul e ouro, nos quais marcou 194 golos. É o segundo maior goleador da era profissional do Boca. |
Diego Armando Maradona | Disputou 111 jogos, marcando 63 golos e dando 39 assistências. Só ganhou um título, o Torneio Metropolitano de 1981. |
Martín Palermo | Disputou 404 jogos e marcou 236 golos. Conquistou 14 títulos: seis troféus da Primeira Divisão Argentina, duas Taças Libertadores, uma Taça Intercontinental, duas Taças Sul-Americanas e três Taças dos Campeões Sul-Americanos. |
Juan Román Riquelme | Disputou 388 jogos, marcando 92 golos e dando 123 assistências. Além disso, ganhou 11 títulos, incluindo quatro Torneios Apertura, um Clausura e uma Copa Argentina, três Copas Libertadores, uma Intercontinental e uma Recopa Sul-Americana. |
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.