No último sábado (16), o Brasil manteve mais um cinturão com a vitória de Alexandre Pantoja no UFC 296. Em uma batalha intensa, o lutador de Arraial do Cabo defendeu seu cinturão do peso mosca contra o incansável Brandon Royval.
A decisão unânime dos juízes (50-45, 50-45, 49-46) garantiu a segunda vitória de Pantoja sobre Royval e marcou a quinta consecutiva do campeão no UFC, alcançando assim sua maior série de vitórias da categoria na organização.
Uma luta tática
Na disputa realizada no luta co-principal da noite em Las Vegas (EUA), Alexandre Pantoja, de 33 anos, demonstrou técnica impressionante, especialmente no jogo de chão. Mesmo enfrentando um adversário que não deu trégua durante os cinco rounds, Pantoja soube administrar a luta, destacando-se pela superioridade na luta agarrada.
A estratégia meticulosa de Pantoja se revelou fundamental para o sucesso da defesa do título. O brasileiro aplicou diversas quedas em Royval, que, mesmo se defendendo com habilidade, não conseguiu impedir a vitória do campeão. O jogo no solo, embora não tenha sido extremamente efetivo em seus ataques, foi o suficiente para garantir a vitória de Pantoja contra o duro Royval.
Entrevista pós-luta
Ao final da luta, Pantoja pediu desculpas pelo combate, que ele classificou como chato. Porém, destacou que foi preciso fazer uma luta estratégica devido à qualidade do adversário.
“Essa luta foi meio chata, não gosto de fazer essas lutas, mas Royval é muito bom e eu precisava manter meu cinturão. O Brasil precisa de ídolos, eu precisava manter o cinturão”, disse o brasileiro.
O carioca de Arraial do Cabo expressou seu respeito por Royval, reconhecendo a perseverança do desafiante e sugerindo uma possível revanche:
“Fiquei um pouco tonto nessa luta, o cara não parou os cinco rounds, ele vai crescer, sei que vai tentar pegar o cinturão de novo e vou ficar aqui para defendê-lo”, finalizou.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.