Os 10 maiores gols da Copa Libertadores de todos os tempos

Rodrigo Mora, o herói incansável dos torcedores do River Plate, voltou a envolver o estádio num grito ensurdecedor com seu gol inesquecível. Com sua habilidade característica, lembrada em vários Superclássicos contra o Boca, Mora brilhou na Libertadores de 2015 com um gol sublime que ampliou a vantagem para 2-0 contra o Guaraní.

Numa explosão de velocidade, Mora chegou à extrema direita da área adversária. Com perícia espantosa, ele se livrou da bola com sutileza e perícia para driblar o goleiro com elegância.

Foto: La Voz

O lendário Ronaldinho, no seu melhor momento com a camisa do Atlético Mineiro, deslumbrou num jogo memorável contra o Arsenal de Sarandí na Copa Libertadores de 2013.

O “10” voltou a brilhar diante do mundo ao marcar dois gols e dar uma assistência, relembrando ao mundo por que já foi considerado o melhor jogador do planeta. Com sua habilidade inigualável, “Dinho” conduziu os brasileiros a uma vitória por 5-2 sobre os argentinos.

No primeiro dos seus gols, demonstrou sua precisão letal ao converter uma penalidade com um chute cruzado imparável. O segundo gol foi um ato de pura magia futebolística, com a bola entrando com elegância e requinte no canto direito.

Foto: Jornal AS

O River Plate enfrentou a Liga de Quito nas oitavas-de-final da Copa Libertadores de 2005. Sob a liderança indomável de Marcelo Salas, a equipe argentina estava determinada a garantir seu lugar nas quartas de final da competição continental.

Foi o talento do virtuoso chileno que iluminou o campo. Ele marcou um golaço para abrir o placar na vitória de 4 a 2 do Millonario sobre o Equador.

Como a mágica aconteceu? Salas recebeu a bola de costas. No limite da área e sem deixar cair a bola, desferiu um potente chute de pé esquerdo que deslizou furtivamente em direção ao poste direito.

Foto: En Cancha

Enzo Pérez marcou um gol impressionante contra o Wilstermann em 2017. A partir de seu próprio meio-campo, desencadeou uma corrida deslumbrante que culminou num contra-ataque letal e eficaz.

Com a determinação de um guerreiro e a destreza de um virtuoso, o ex-jogador do Valencia cortou os obstáculos e desafiou todos os adversários bolivianos que se atravessaram em seu caminho.

Com uma explosão de velocidade e habilidade, ele rompeu a defesa adversária e marcou o oitavo gol, um canto retumbante de triunfo que iluminou o Monumental da Argentina e ficou gravado na memória coletiva dos torcedores do Millonarios.

Foto: Marca

Um jogo que desafiou todas as expectativas. O Caracas FC, da Venezuela, conquistou uma vitória monumental sobre o prestigioso River Plate, da Argentina.

Apesar das adversidades e da ausência de quatro jogadores importantes, a equipe de Caracas tornou-se uma força imparável de futebol e determinação, deixando um River perplexo e sem a sua habitual proeza em campo.

Foi o zagueiro José Manuel Rey que quebrou o gelo com um gol inesquecível que abalou as bases da partida. Depois de um escanteio e de um emaranhado de pernas na defesa do Millonario, o magistral chute de Rey com o pé esquerdo, desde a entrada da área, fez um arco perfeito no ar que deixou Carrizo imobilizado.

Era o primeiro passo de uma conquista lendária, um momento marcado na história do futebol venezuelano e um desafio direto à hierarquia estabelecida no continente sul-americano.

Foto: El Estímulo

Com a habilidade de um artista consumado, Ramón Ábila mostrou sua mestria dentro da área num duelo tenso contra o Atlético Nacional. Em um instante de pura elegância futebolística, o atacante de Parque Patricios subiu majestosamente ao céu e desferiu um espetacular pontapé de tesoura que levou os torcedores ao delírio.

O cruzamento preciso da direita encontrou Wanchope em sua melhor forma. Com uma pirueta digna de admiração, sua chuteira encontrou a bola com precisão e a aninhou no canto mais inalcançável da baliza defendida por Franco Armani.

Apesar de o milagre ter acabado na noite colombiana e de a equipe de Eduardo Dominguez não ter conseguido dar a volta à situação, Ábila deixou sua marca indelével no livro dos melhores gols da história da competição.

Foto: La Nación

 

A aura de um futebolista raramente acende a paixão do ódio num adversário como fez Adolfo “Bofo” Bautista, do Chivas, naquela noite memorável da Copa Libertadores de 2005 contra o Boca Juniors.

Naquela noite, Bofo foi a estrela indiscutível do espetáculo ao tecer uma obra-prima no coração do campo. Com a chuteira direita, ele deu um chute genial que surpreendeu o goleiro Roberto “El Pato” Abbondanzieri e garantiu a vitória por 4 a 0 no Estádio Jalisco.

Naquele momento imortal, o futebol mexicano comemorou um triunfo histórico, e um gigante continental caiu de joelhos diante da magnificência do Rebaño Sagrado.

Foto: Imprensa do Chivas de Guadalajara

Com um livre executado na perfeição a 33 metros de distância, Dorlan Pabón não só aumentou a vantagem de sua equipe para 2-0 contra o Peñarol, como também gravou, sem querer, o seu nome nos anais da história da Taça Libertadores.

O chute de pé direito no canto tornou-se um dos gols mais memoráveis de sempre da competição. Foi um gol que traçou uma elegante parábola no céu e reverberou nos corações dos torcedores, um momento de puro êxtase que resolveu o conflito no campo de batalha.

Foto: Colombia.com

Em uma noite de glória e paixão transbordante, Juan Román Riquelme marcou dois gols que selaram o seu destino dourado do Boca Juniors na Copa Libertadores de 2007.

O primeiro, uma joia nascida de uma sinfonia de toques requintados, coroou uma dança sublime que só ele poderia orquestrar. Com um toque sublime do pé direito, a bola voou como um papagaio para o céu estrelado antes de se aninhar no canto mais elusivo da baliza.

Aquele momento de êxtase incontido, no coração dos azuis e dourados, marcou o caminho para a sexta e, até agora, última Copa Libertadores que embalou o fervor dos torcedores do Boca.

Foto: Jornal Olé

Na épica batalha de titãs sul-americanos, enquanto a tensão enchia o estádio e os corações batiam ao ritmo da glória iminente, um momento de pura magia provocou o delírio.

Era Juan Fernando Quintero, o artista colombiano da bola, que pintou uma obra-prima com o seu pé esquerdo dourado. Seu chute, como um trovão que reverbera na memória, dançou com a trave antes de beijar a rede. O gol acendeu as esperanças do River Plate e mergulhou o Boca Juniors na escuridão.

Aquele gol, mais do que um momento fugaz, ficou enraizado na própria essência do clube, inscrito na história com tinta indelével. Tornou-se um grito de paixão eterna, um símbolo que adorna as camisas e desperta coros de devoção.

E enquanto o mundo celebrava a grandeza do futebol sul-americano, Quintero era o mágico que conjurava o feitiço da glória, o herói de uma noite imortal em que os deuses da bola sorriram para o River Plate e abençoaram o seu destino com o louro da vitória: nº1 no Top 10 dos gols da Copa Libertadores.

Foto: Carreño Capsules

Entre no nosso canal no Telegram