A aguardada final da Copa Libertadores, que colocou frente a frente os times brasileiro Fluminense e argentino Boca Juniors, manteve viva a clássica rivalidade entre as nações do futebol. No palco do Maracanã, o jogo resultou em uma vitória histórica para o Flu, que conquistou o seu primeiro título da competição sul-americana. Esta vitória teve um gosto ainda mais especial, uma vez que o Boca buscava seu sétimo título na Libertadores.
Primeiro Tempo: Fluminense no comando
A partida foi marcada pela constante tensão dentro e fora dos gramados. A rivalidade entre as torcidas obrigou a prefeitura do Rio de Janeiro a organizar um esquema tático, como forma de evitar maiores episódios de violência.
Dentro de campo, apoiado pela torcida local, o Flu dominou o campo e permaneceu no ataque a maior parte do tempo, obstinado a desmontar a defesa do Boca Juniors.
O primeiro gol aconteceu aos 35 minutos, sob responsabilidade de Cano, após uma tabela entre Keno e Arias, pondo o Fluminense à frente no placar. Esse gol foi o 13º de Cano na Libertadores de 2023, e sua marca de 16 gols com a camisa tricolor o colocou à frente de um ícone do clube, Fred. A média impressionante de um gol por jogo na Libertadores caracterizou a atuação de Cano. O gol foi comemorado efusivamente pela torcida do Fluminense, que viu sua equipe tomar a dianteira na final da Libertadores.
Segundo Tempo e Prorrogação: Emoção e Empate
O Boca Juniors intensificou os esforços para buscar o empate durante o segundo tempo. Advíncula foi o responsável por igualar o placar após receber um passe de Medina, finalizando com precisão. O jogo permaneceu acirrado, com ambas as equipes buscando a vitória e a tensão aumentando à medida que o tempo passava. Essa, inclusive, é uma característica das partidas entre brasileiros e argentinos, as quais tendem a se tornar mais violentas à medida que o jogo avança sem decisão.
Empatados, o jogo seguiu para a prorrogação, a qual trouxe ainda mais emoção, com Diogo Barbosa fazendo um lançamento preciso para Keno, que ajeitou de cabeça para John Kennedy marcar o gol que selou o título para o Fluminense. Assim, garantiu-se a primeira vitória na Libertadores, com um gol decisivo que fez história para o clube carioca.
Recorde de Renda
O jogo quebrou ainda recordes financeiros. A final da Libertadores atraiu uma impressionante multidão de 69.232 pessoas ao Maracanã, gerando uma renda bruta de R$ 31.702.250, o que estabelece um novo recorde como o jogo de futebol mais rentável do ano no Brasil. Esse valor superou o recorde anterior, que havia sido alcançado em outra final de Libertadores, quando o jogo entre Atlético e Olímpia arrecadou R$ 14.176.146 de renda bruta. Cada clube ficou responsável pela venda de 20 mil entradas, enquanto o restante foi disponibilizado pela Conmebol. Os preços dos ingressos variaram de R$ 130 (para a meia-entrada mais barata, localizada atrás dos gols) até R$ 1.500 (valor cheio em setor da Conmebol).
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.