Renan Lodi e o Marselha sancionados? Torcedores do OM destroem ônibus ferem técnico do Lyon

A violência dos ultras em um jogo de futebol na França chocou o mundo esportivo, levando à suspensão da partida entre o Olympique de Marselha e o Olympique de Lyon. Autoridades esportivas e políticos, incluindo a Ministra dos Esportes francesa, Amélie Oudéa Castera, condenaram veementemente o ataque, que resultou em ferimentos no treinador visitante, Fábio Grosso. Jogadores, como Dejan Lovren, pediram ação rápida das autoridades e sanções severas contra os culpados. A unidade de crise decidiu adiar o jogo, destacando a necessidade de combater a violência no esporte, independentemente de onde ela ocorra.

A situação chegou às primeiras páginas dos jornais internacionais.

Fanáticos na França mais uma vez no centro das notícias negativas. No período que antecedeu um dos duelos mais importantes da Ligue 1 entre o Olympique de Marselha e o Olympique de Lyon no Stade Orange Vélodrome, o ônibus dos visitantes foi alvo de um ataque com pedras por parte dos torcedores fanáticos de Marselha.

Por essa razão, o compromisso foi suspenso e as autoridades desportivas francesas se pronunciaram contra essas atitudes. A primeira a fazê-lo foi Amélie Oudéa Castera, Ministra dos Esportes, que falou à RMC Sports e condenou o ocorrido. Também expressou sua posição sobre a suspensão do jogo.

“Sim, foi a decisão correta [a suspensão do encontro]. É absolutamente aterrorizante. É nojento, esses atos de ódio, de estupidez, a própria negação dos valores do futebol e do esporte, é impressionante. Temos que encontrar rapidamente os culpados para que possam ser severamente punidos,” explicou o político em resposta à situação complicada que ocorre na cidade do sul da França.

Nesta ocasião, o treinador visitante, Fábio Grosso, foi afetado com vários cortes no rosto. As imagens deram a volta ao mundo com o ex-futebolista ensanguentado.

Não foi a primeira vez que se registrou violência no Choc des Olympiques. Em 2021, um jogo também teve de ser interrompido devido a Dimitri Payet, que na época jogava nos Focenses, ter sido atingido na cabeça por uma garrafa atirada das bancadas do Estádio Groupama, em Lyon.

 

Posição Radical

No entanto, apesar das tentativas de impedir esses acontecimentos, os torcedores mantêm sua posição radical. Por essa razão, o ministro deixou claro quais devem ser as sanções em relação a essas atitudes antidesportivas, bem como a outras manifestações de violência psicológica.

“Proibição de acesso ao estádio para esses idiotas que estragam a festa para 70.000 pessoas. E também para as saudações nazistas, para os cânticos homofóbicos que expelem o ódio, para os gritos de macaco. O lugar de vocês não é nos nossos estádios,” acrescentou a mulher nascida em Paris há 45 anos.

Na sequência desses problemas, a unidade de crise se reuniu e determinou que era melhor adiar o encontro, com o consentimento de ambas as partes envolvidas.

Outras personalidades importantes condenaram igualmente as ações contra o Lyon.

O capitão do Lyon, Dejan Lovren, posicionou-se contra. Além do fato de não ter sido atingido, todos que estavam no ônibus passaram por um susto. Por essa razão, ele criticou os ultrafãs que tomaram a liberdade de atacar o bem-estar de todos.

“O que aconteceu esta noite ao nosso treinador e a nós, no ônibus, não tem medida. Tenho o maior respeito do mundo pelos verdadeiros adeptos, mas esses não eram verdadeiros adeptos hoje. Essas pessoas vieram com a intenção clara de causar ferimentos graves. E conseguiram,” começou o jogador em sua conta oficial no X.

Por sua vez, sublinhou que a situação vai além do futebol e que as autoridades políticas devem fazer algo para evitar que isso volte a acontecer. Na sua opinião, elas têm de agir rapidamente, porque “um dia será tarde demais”. Para concluir, desejou que todos os adeptos de sua equipe possam regressar a suas casas sem problemas.

Outra personalidade que mostrou sua insatisfação foi o presidente do Marselha, Pablo Longoria. O espanhol deixou claro que é contra os atos de violência, independentemente do local onde ocorram.

“O que aconteceu com Fábio Grosso é totalmente inaceitável. É algo que não pode acontecer no futebol. Pessoas sem consideração… Mesmo que seja fora do estádio, é inaceitável. Estou zangado e verdadeiramente chocado com a situação,” afirmou.

De acordo com a imprensa internacional, como o diário MARCA, o treinador italiano não se recuperou de suas feridas e até sofreu um traumatismo craniano. Ele não reagiu favoravelmente ao tratamento e os exames médicos revelaram que estava muito fraco para liderar. Assim, foi tomada a decisão de suspender o encontro, apesar das indicações iniciais de que seria jogado.

 

 

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