Os 10 jogos mais emblemáticos da Copa do Mundo
Na história, há uma série de jogos que representam a diferença entre uma Copa do Mundo e qualquer outro campeonato. Jogos que marcaram a carreira de um jogador, ou de toda uma equipe nacional. Jogos que, de uma forma ou de outra, carregam aquela magia mística que todo fã de futebol sabe que só acontece a cada quatro anos.
Aqui fica um Top 10 desses jogos que vale a pena ver uma e outra vez.
10. Espanha 1-5 Holanda, Brasil 2014. A vingança da laranja.
Começamos este Top 10 com o Espanha x Holanda da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. O Campeonato do Mundo Canarinho proporcionou uma revanche da final da África do Sul em 2010, mas na fase de grupos. La Roja e La Naranja foram sorteados juntos no Grupo B e se enfrentaram na primeira rodada. Na época, era o jogo mais aguardado, já que era anunciado como o primeiro grande jogo do torneio.
A Fúria Roja chegou à América do Sul como a atual campeã e tricampeã do Euro, da Copa do Mundo e do Europeu. A melhor equipe do mundo. No entanto, o Brasil 2014 mudou o cenário para os espanhóis. A Arena Fonte Nova testemunhou um jogo muito diferente do jogo fragmentado e disputado no Soccer City em 2010.
Principalmente porque o primeiro gol demorou 27 minutos em vez de 116. Xabi Alonso colocou sua equipe em vantagem com um pênalti. Com a Espanha na liderança, o jogo mudou a favor dos campeões. David Silva teve a oportunidade de fazer o 2-0, após uma jogada individual frustrada. E já no final do primeiro tempo, aos 44 minutos, a Clockwork Orange foi reanimada pelo gol de Robin Van Persie.
Um cabeceamento voador empatou a partida e mudou todo o jogo, já que a segunda metade foi um show holandês. Arjen Robben empatou o jogo aos 53 minutos; oito minutos depois, Stefan De Vrij marcou o terceiro; Van Persie fez o seu segundo gol aos 72 minutos, após um erro infantil e insólito de Iker Casillas; e o grande Robben fechou o placar aos 80 minutos.
Quatro anos depois, a Copa do Mundo deu aos holandeses sua vingança, com uma goleada histórica de 1-5. Até então, a pior derrota da história da seleção espanhola.
9. Uruguai 1 x 1 (4 x 2) Gana, África do Sul 2010. Do céu à terra
As quartos de final da Copa do Mundo na África do Sul em 2010 foram uma loucura. A Argentina de Maradona foi goleada pela Alemanha; o Brasil desperdiçou uma vantagem de 1-0 contra a Holanda; o Paraguai perdeu por pouco a qualificação para a Espanha. A única equipe sul-americana a avançar? A Celeste de Oscar Washington Tabárez. E como eles fizeram isso.
Uruguai x Gana em 2010 foi uma daquelas partidas em que a mística estava presente.
Depois de uma primeira metade muito disputada e com poucas oportunidades de gol, Sulley Muntari chutou de mais de 30 metros para marcar o primeiro gol do Gana aos 45 minutos. No entanto, o intervalo fez bem aos uruguaios. Diego Forlán marcou um gol espetacular de falta, que era o mais esperado. A Celeste igualou o marcador em apenas 10 minutos do segundo tempo, com um dos melhores gols do torneio.
O jogo virou a favor dos sul-americanos, mas eles não conseguiram marcar mais nenhum gol. Então chegou a hora da prorrogação.
Meia hora de jogo. Medo de um lado e alívio do outro, os pênaltis estavam à vista. Aos 120 minutos, Gana fez um cruzamento para a área uruguaia que Muslera desviou, mas deixou a bola no ar com a rede vazia. Adiyah cabeceou e Luis Suárez defendeu a bola com as duas mãos. O atacante jogou suas últimas cartas enquanto o goleiro e foi expulso em lágrimas.
O jogador ganês, Asamoah Gyan, tinha a qualificação histórica de um país inteiro aos seus pés. E foi aí que entrou a mística da Copa do Mundo, quando Suárez passou das lágrimas à alegria, ao ver a bola de Gyan bater na trave. O árbitro apitou imediatamente o final da partida. Possivelmente, o gol de empate mais esperado pelos uruguaios.
Na decisão por pênaltis, a falta de técnica dos africanos ficou evidente. Muslera defendeu dois pênaltis e deixou tudo nas mãos de Maximiliano Pereira, mas ele seguiu o caminho de Asamoah. Gana teve mais uma vida com Adiyah, mas o goleiro uruguaio negou.
Sebastián, El Loco, Abreu finalizou o pênalti decisivo com um estilo Panenka. Uma finalização requintada para encerrar um jogo cheio de emoções, em que ambas as equipes pensaram estar tocando o céu e descendo constantemente à terra.
8. Itália 3-2 Brasil, Espanha 1982. O Mostrar de Rossi
A terceira Taça do Mundo da Azzurri começou aqui. Os italianos infligiram uma trágica eliminação a uma das melhores equipes brasileiras da história. Zico, Falcão, Sócrates, Éder, Júnior e Toninho Cerezo sonhavam com o tetracampeonato na Espanha; Paolo Rossi tinha outros planos.
A Copa do Mundo de 1982 na Espanha foi uma das melhores, na opinião de muitos. Seu novo formato de duas fases de grupos gerou maior competitividade, resultando em grandes e lendários jogos. No entanto, Itália, Brasil e Argentina caíram todos na segunda fase de grupos, com apenas um avançando para as semifinais. Foi um verdadeiro grupo da morte.
Primeiro, a Itália venceu a Argentina; depois, o Brasil fez o mesmo, mas com um gol a mais. O empate com a Itália seria suficiente para o Brasil, mas eles não contavam com a noite mágica de Paolo Rossi em Sarrià, Barcelona.
O jogo foi muito emocionante. Aos cinco minutos, Rossi cabeceou um cruzamento da esquerda e acertou a trave de Waldir Peres. Sócrates e Zico formaram uma muralha que desmantelou a defesa italiana, e o ídolo corintiano empatou o jogo.
Antes do final da primeira metade, o grande Paolo roubou um defensor central e marcou à queima-roupa contra o gol brasileiro. Primeiro tempo: 2 a 1. Aos 68 minutos, as tentativas do Brasil deram frutos, quando o chute de pé esquerdo de Falcão reacendeu sua equipe. Mesmo assim, o terceiro gol de Rossi selou o jogo aos 74 minutos.
A Canarinho teve uma última oportunidade com um cabeceamento, que Dino Zoff defendeu em cima da linha do gol. Assim terminou o sonho da equipe de Telê Santana e ressuscitou o de Rossi, Tardelli e companhia. Os brasileiros chamaram a esse jogo de “A tragédia de Sarrià.”
7. Alemanha 0-2 Itália, Alemanha 2006. O silêncio de Dortmund
Alemanha x Itália é um clássico da Copa do Mundo. Desta vez, a Copa do Mundo os reuniu em uma semifinal, com os alemães como anfitriões e grandes favoritos para vencer em casa.
Foi um jogo intenso, repleto de jogadas de ataque e boas atuações dos goleiros e defensores. Pirlo, Totti, Cannavaro, Podolski, Klose, Lahm. O nível no campo estava alto. Mesmo assim, o jogo terminou em empate após 90 minutos.
O tempo extra foi ainda melhor: as duas equipes partiram para o ataque para evitar os pênaltis, e houve oportunidades de gol para ambos os lados. Buffon defendeu um chute de Podolski, depois Gilardino acertou a trave dentro da área, salvando os alemães. Zambrotta chutou de fora da área e a trave negou novamente um gol à Itália.
O Signal Iduna Park, em Dortmund, estava fervendo. Até o minuto 118, com apenas dois minutos no relógio, quando o jogo foi para os pênaltis, Fábio Grosso marcou para fazer 1-0. Um passe sem olhar de Andrea Pirlo para o lateral-esquerdo, que com incredulidade celebrou o gol de sua vida.
A Alemanha, desesperada pelo empate, partiu para o ataque e, na última jogada do jogo, Fabio Cannavaro roubou a bola e iniciou um contra-ataque: Totti para Gilardino, Gilardino não viu Del Piero e fez o segundo gol, com Lehmann no canto. A Itália venceu por 2-0 e, mais uma vez, chocou o mundo.
6. Argentina 2-2 (3-4) Holanda, Qatar 2022. Assunto inacabado
O jogo entre Argentina e Holanda no Catar 2022 estabeleceu este encontro como um clássico da Copa do Mundo. Sempre que se enfrentam, deixam uma marca na história.
A tensão esteve presente durante todo o jogo. Era a última Copa do Mundo de Messi. A Laranja Mecânica estava invicta, com um Louis Van Gaal que ainda não havia esquecido o que aconteceu no Brasil em 2014. O histórico entre as duas equipes era de duas vitórias (nas eliminatórias) para a Holanda, duas para a Argentina e um empate. Em Lusail, tudo estava em jogo.
Os albicelestes abriram o placar. Lionel Messi fez o passe para Molina marcar o 1-0 aos 35 minutos e, mais tarde, o mesmo capitão marcou de pênalti o segundo gol aos 73 minutos. A 10 minutos do fim, a Argentina liderava por 2 a 0. No entanto, a Copa do Mundo sempre reserva surpresas.
A Holanda conseguiu o empate aos 83 minutos, com um gol de cabeça do recém-chegado Weghorst. A partir desse momento, o jogo ficou em aberto. Os argentinos se defendiam e os holandeses atacavam. Essa abordagem resultou em sete cartões amarelos nos minutos finais, enquanto Leandro Paredes provocava tumulto em ambas as torcidas.
Depois de dez minutos de acréscimo, no último minuto do tempo extra (90+10), os holandeses executaram uma jogada ensaiada na cobrança de um livre, onde Weghorst surpreendeu e empatou o jogo. Foi uma obra-prima para os amantes das bolas paradas, assim como o gol de Zanetti contra a Inglaterra em 1998.
A prorrogação foi cautelosa, com poucas oportunidades e muitas faltas, resultando em 14 cartões amarelos. A batalha em Lusail acabou sendo decidida nos pênaltis. E, assim como em 2014, o goleiro argentino frustrou as esperanças da Laranja Mecânica. El Dibu defendeu os chutes de Van Dijk e Berghuis, e Lautaro converteu o último pênalti.
O resultado entre argentinos e holandeses foi decidido por pouco e deixou algumas questões em aberto.
5. Alemanha 3-3 (5-4) França, Espanha 1982. Batalha royale
Falando em batalhas épicas em jogos de futebol, este Alemanha x França foi certamente uma delas. Foi também o primeiro jogo na história da Copa do Mundo a ser decidido na marca de pênaltis.
Este encontro se tornou um clássico instantâneo, com um futebol de ida e volta. Contou com lendas como Michel Platini, Giresse, Tigana, Karl-Heinz Rummenigge, Breitner e Stielike no campo.
Littbarkski marcou o primeiro gol, aproveitando um erro do goleiro francês. Pouco depois, Platini empatou de pênalti. A partir daí, uma série de faltas ocorreram, com ambas as equipes determinadas a não ficar de fora do torneio. A ambição era tanta que, em um lance de um contra um, o goleiro alemão Harald Schumacher acertou violentamente o francês Battiston, que saiu do campo lesionado, perdendo alguns dentes e com o nariz quebrado.
O jogo foi para a prorrogação. A França marcou com gols de Tresor e Giresse, mas cometeu o erro de subestimar a Alemanha. Rummenigge entrou em campo e marcou o segundo gol, fazendo o placar ficar 2-3. O gol de tesoura de Fischer empatou o jogo em 3-3, levando a decisão para os pênaltis. Hrubesh se tornou o herói e Bossis o vilão.
Foi um jogo emocionante que deixou os alemães em êxtase, embora ao mesmo tempo exaustos, o que acabou custando-lhes a derrota na final contra a Itália.
4. Argentina 3 x 2 Alemanha, México 1986.
A Argentina de Diego Armando Maradona e do técnico Carlos Salvador Bilardo enfrentou a poderosa Alemanha, liderada por Franz Beckenbauer e novamente comandada por Rummenigge, em sua segunda final consecutiva.
Os albicelestes entraram no jogo e, aos 10 minutos da segunda etapa, já estavam vencendo por 2-0, com gols de Tata Brown e Jorge Valdano. O público presente no Estádio Azteca pensou que o jogo estava decidido. No entanto, mais uma vez, a Mannschaft mostrou sua capacidade de se recuperar.
Os alemães tiraram proveito de dois lances de bola parada e empataram em oito minutos, com gols de Rummenigge e Rudi Völler, aos 74 e 81 minutos, respectivamente.
Aos 84 minutos, quando muitos acreditavam que a prorrogação estava próxima, Maradona fez um passe preciso que chegou a Jorge Burruchaga, que, após a corrida de sua vida, marcou o terceiro gol, dando à Argentina o seu segundo título mundial.
O segunto tempo se tornou histórico, com a Alemanha marcando dois gols em um piscar de olhos e a Argentina selando a vitória com a astúcia sul-americana de Maradona e Burruchaga. A final da Copa do Mundo de 1986, no México, teve um enredo digno de um filme.
3. Brasil 1 x 2 Uruguai, Brasil 1950. Maracanazo
E se estamos falando de filmes, este foi o mais dramático de todos, talvez até com um toque de horror. Brasil vs. Uruguai em 1950, o famoso Maracanazo.
É certo que a final da Copa do Mundo de 1950 do Brasil não foi o jogo mais espetacular ou empolgante de todos os tempos. No entanto, devido ao seu impacto, ao que representou e à reverberação que teve na história, merece o terceiro lugar neste Top 10 dos jogos mais emblemáticos da Copa do Mundo.
Foi uma partida final na qual o Brasil precisava apenas de um empate para conquistar o título pela primeira vez em sua história. No entanto, como é típico nos Mundiais, o inesperado aconteceu.
Ninguém conseguia deter aquela geração da Canarinho. Levantar a taça em casa, diante de sua própria torcida em um Maracanã lotado, parecia o desfecho mais lógico. No entanto, o Uruguai não cedeu à pressão. Após um primeiro tempo sem gols, o Brasil assumiu a liderança com um gol de Friaça logo no início do segundo tempo, aliviando os torcedores.
O jogo esfriou, mas os anfitriões queriam mais. Aos 66 minutos, o uruguaio Ghiggia avançou pela direita e fez um passe para o meio da área, onde Schiaffino marcou para empatar a partida. Mesmo com o placar em 1 a 1, o Brasil estava na posição de campeão da Copa do Mundo, mas na opinião da imprensa e dos torcedores da época, a Canarinho não poderia ser campeão com um simples empate.
E essa suposição se tornou sua ruína. Como sempre, o Brasil estava dominando o ataque. Aos 79 minutos, mais um ataque uruguaio foi montado. Ghiggia driblou o zagueiro brasileiro Bigode e simulou um cruzamento na frente do goleiro Barbosa. Barbosa se adiantou e permitiu um gol em sua meta. E Ghiggia não desperdiçou a oportunidade, chutando forte entre o goleiro e a trave.
O estádio ficou em um absoluto silêncio. O árbitro inglês George Reader apitou o final da partida, e os uruguaios explodiram em alegria. Por outro lado, a maioria do público deixou o estádio em silêncio ou em lágrimas. Dizem que, se você caminhar pelo Rio de Janeiro perto do estádio e fechar os olhos, ainda pode sentir o silêncio que o gol de Alcides Ghiggia aos 79 minutos causou.
2. Itália 4 x 3 Alemanha, México 1970. O jogo do século
A meia-final da Copa do Mundo de 1970, no México, é conhecida como “O Jogo do Século” e também como “o maior jogo de todos os tempos”. Italianos e alemães deixaram o Estádio Azteca em frangalhos. Foi um jogo com um ritmo excepcional, à frente de seu tempo.
Roberto Boninsegna marcou aos oito minutos, um gol que colocou a Itália na frente por 1-0, parecendo encaminhar a equipe para a final. No entanto, Schnellinger deixou os alemães orgulhosos e marcou sozinho, aos 90 minutos, na grande área italiana. O tempo extra do jogo é considerado o melhor da história da Copa do Mundo.
Foi um espetáculo com cinco gols no tempo extra. Um gol alemão era imediatamente respondido por um gol italiano, e vice-versa. Os alemães conseguiram a vitória graças a Gerd Müller, mas Burgnich empatou, e até Riva colocou a Itália à frente por 3-2. No entanto, Müller marcou novamente, igualando em 3-3.
O Estádio Azteca estava em polvorosa. Dizem que Beckenbauer, durante o prolongamento, sofreu uma luxação no ombro direito e se recusou a sair, já que não havia mais substituições disponíveis. Um minuto depois, Gianni Rivera fez o 4-3 e classificou sua equipe para a final.
O estádio mexicano tem uma placa comemorativa deste jogo, com a seguinte frase:
O estádio Azteca, presta homenagem às seleções da: Itália (4) e Alemanha (3) protagonistas do Campeonato do Mundo de 1970, o Jogo do Século.
1. Argentina 3-3 (4-2) França, Qatar 2022. A história se repete
Quem escreveu o roteiro da final na Copa do Mundo de 1986 no México, provavelmente fez o mesmo 36 anos depois. A final da Copa do Mundo de 2022 no Qatar teve um desfecho épico que, com o tempo, certamente rivalizará com o “Jogo do Século” entre Itália e Alemanha.
Era a final esperada. A França, campeã em título, contando com a estrela Kylian Mbappé em seu melhor momento. Do outro lado, a história divina de Lionel Messi e sua tão aguardada Copa do Mundo.
O jogo teve três atos. No primeiro, a Argentina brilhou e dominou a maior parte do jogo. Controlou a bola e manteve os franceses sob controle, a ponto da equipe de Deschamps parecer irreconhecível. Leo Messi abriu o placar com um gol de pênalti, e Angel Di María ampliou a vantagem aos 23 e 36 minutos, respectivamente.
A França parecia fora da disputa, e Deschamps decidiu arriscar. No segundo tempo, ele retirou Giroud e Dembélé e colocou Camavinga na lateral esquerda. Mesmo assim, tudo indicava que a Argentina sairia vitoriosa, faltando apenas 15 minutos para o fim. No entanto, o camisa 10 francês tinha outros planos.
No segundo ato, Mbappé marcou dois gols em dois minutos. Um de pênalti e o outro com um voleio inesquecível aos 80 e 82 minutos. Parecia uma repetição dos gols de Rummenigge e Rudi Völler em 1986. No entanto, não houve um passe de Maradona para Burruchaga; o jogo foi para a prorrogação.
No terceiro ato, ocorreu uma sequência do Itália x. Alemanha. O confronto Messi x Mbappé era simples. Leo colocou a Argentina em vantagem com um gol na linha do gol aos 108 minutos. Mbappé, mais uma vez de pênalti, aproveitou o duelo com seu companheiro de equipe do PSG para marcar o 3-3. Minutos depois, Lautaro Martinez teve uma oportunidade. No último minuto do tempo extra, Dibu Martínez vestiu a capa de herói e fez uma defesa milagrosa para evitar o gol de Kolo Muani.
E então vieram os pênaltis.
Na batalha dos pênaltis, Dibu defendeu dois, assim como fez contra a Holanda. Gonzalo Montiel marcou o gol que fez a diferença entre as duas equipes. A Argentina se sagrou campeã, e Lionel Messi conquistou a Copa do Mundo.
Tabela dos 10 jogos mais emblemáticos do Campeonato do Mundo
Jogo | Campeonato do Mundo | Data |
Espanha vs Holanda | Brasil 2014 | 13-06-2014 |
Uruguai vs Gana | África do Sul 2010 | 02-07-2010 |
Itália vs Brasil | Espanha 1982 | 05-07-1982 |
Alemanha vs Itália | Alemanha 2006 | 04-07-2006 |
Argentina vs Holanda | Qatar 2022 | 09-12-2022 |
Alemanha vs França | Espanha 1982 | 08-07-1982 |
Argentina vs Alemanha | México 1986 | 29-06-1986 |
Brasil vs Uruguai | Brasil 1950 | 16-07-1950 |
Itália vs Alemanha | México 1970 | 17-06-1970 |
Argentina vs França | Qatar 2022 | 18-12-2022 |
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.
Brasil x Holanda 98