Entre julho e agosto de 2024 acontecem os Jogos Olímpicos de Paris. E as disputas serão exclusivas do Grupo Globo, de acordo com o Notícias da TV. As concorrentes alegam que os valores astronômicos e o dólar ainda em alta são impeditivos para cobrir os custos da operação.
Na TV aberta, a Globo não tem exclusividade. Qualquer rede nacional interessada só precisa negociar diretamente com o COI (Comitê Olímpico Internacional) e pagar o valor que a entidade cobra pelos direitos do evento poliesportivo.
Band e Paramount estudaram adquirir o torneio para TV aberta e streaming, respectivamente. A TV paulista chegou a fazer um estudo para a exibição do evento com seu departamento comercial e até sondou anunciantes, mas chegou à conclusão de que teria prejuízo com a operação.
Já a Paramount queria as competições para expandir um projeto já iniciado na América Latina, porém descobriu que, para plataformas pagas, a Globo detém a exclusividade até 2032.
Com isso, a Globo deverá ter exclusividade no evento pela primeira vez na história.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.
A Globo não pode transmitir sozinha a Olimpíada de Paris. Eu gostaria que algum executivo da Record, ou de qualquer outra rede, negociasse diretamente com o COI a tranmissão. Enfim, nada de exclusividade na Olimpíada do ano que vem. Precisamos de mais opções. Nem que seja pelo menos a Record News, que tem um histórico recente em tranmissões esportivas.