Em entrevista ao UOL, a narradora Renata Silveira, do Grupo Globo, disse que o jogo mais difícil que narrou foi o da Alemanha contra o Japão, pela dificuldade que sentiu em memorizar e falar corretamente o nome dos jogadores japoneses. Ela, então, revelou algumas táticas que utiliza na hora dos jogos.
“Esse jogo não era u jogo para eu fazer, era do Luís Roberto. Ele teve uma sinusite, eu tive que narrar e tive poucas horas para estudar sobre as seleções. A Alemanha eu já conhecia praticamente todos os jogadores porque eu narrei muito futebol alemão quando eu era da Fox. O Japão eu sempre tive muito medo e esse medo caiu na Copa”, iniciou.
“Eu percebi que a seleção do Japão é muito mais fácil, por exemplo, que a seleção do Irã. Eu achei a do Irã e da Arabia Saudita as mais difíceis das seleções que narrei em relação à pronúncia e identificar os jogadores. E aí na hora que a bola rola, a gente vai procurar um cabelo diferente, cor. Tá tudo mundo de cabelo preto, mas tem um loiro aí já sabe que é aquele lá, e ai eu já vou nas minhas anotações. É um cara que tem uma tatuagem específica em algum lugar do corpo, é uma chuteira colorida, enfim. Primeiro tem essa diferencias físicas, que a gente tenta identificar pra ser uma coisa que vai ajudar durante a transmissão e quando é competição, Fifa é outro patamar. As imagens facilitam muito nosso trabalho”, pontuou.
Renata ainda falou sobre a possibilidade de substituir Galvão Bueno no jogo do Brasil contra a Croácia, válido pela Copa do Mundo.
“”É inacreditável, né? Eu estava trabalhando, de stand by do Galvão Bueno. Se acontecesse alguma coisa no jogo, eu entraria ali. Que loucura. Eu até filmei e postei no meu Instagram depois as reações da gente ali acompanhando o jogo e tal”, afirmou.
Renata ainda revelou nunca ter sofrido assédio dentro do ambiente de trabalho. “Graças a Deus nunca sofri assédio dentro da empresa e acho que hoje a gente tem um suporte pra isso, mas sim, por mais que não seja a minha realidade, sei que é de muitas mulheres dentro das redações, mulheres que trabalham com o jornalismo esportivo”, acrescentou.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.