
Em entrevista ao programa “BarbaCast”, no YouTube, o repórter da Globo, Carlos Gil, falou sobre a suposta “FlaPress” dentro do jornalismo esportivo brasileiro. Para ele, o Flamengo é o clube mais falado por conta do público consumidor.
“Obviamente que não existe uma “FlaPress”. Eu trabalho há 26 anos e nenhum chefe chegou e disse “Faz uma matéria maior porque é do Flamengo”. Não tem isso. Agora, existem números, no caso o público consumidor. (…) Você pega aí o Flamengo e River Plate, pela final da Libertadores, e teve a maior audiência da televisão desde a final da Copa do Mundo de 2002. Contra fatos não há argumentos”, avaliou.
“Todo mundo tem um time. Eu tive muito mais chefes e pessoas que estão acima que não são Flamengo do que aquelas que são. É óbvio que você têm chefes e colegas que são Flamengo, assim como em todo o lugar”, ressaltou.
Carlos Gil também deu a sua opinião sobre a relação do jornalismo esportivo com as derrotas do clube. “Acho que existe uma autocensura por parte daqueles que sejam Flamengo ou não de, quando o Flamengo está em crise, ou quando o Flamengo perde um jogo vexaminoso, acho que a pancada que é dada no Flamengo é grande também. Às vezes, até passa um pouco da medida”, finalizou.
“Não existe uma ‘FlaPress”, diz um dos muitos membros da FlaPress. O único clube brasileiro que pode creditar sua enorme torcida ao trabalho intenso da sua maior assessoria de imprensa: o grupo Globo, desde ter seus jogos transmitidos em rede para o país todo a ter personagens em suas novelas, séries, programas e até infantis ao longo da história.
Um clube antigo, mas que levou décadas para conquistar títulos relevantes e ainda assim, é pintado pela maior parte da imprensa como se fosse o maior clube do país. E nêgo vem falar que “não existe uma FlaPress”. Ridículo.