Convidada do ‘Papo de Segunda’, da GNT, a comentarista Ana Thaís Matos não poupou críticas ao ambiente no qual trabalha e contou como superou as dificuldades no início da carreira e alguns bastidores das redações esportivas.
“Quando eu comecei no jornalismo – eu não comecei a trajetória profissional no jornalismo, comecei um pouquinho mais velha – eu lembro que as meninas que estavam antes de mim sofriam muito no sentido da análise física. As meninas que iam ser contratadas tinham que ser sempre as mais bonitas do processo de seleção. E isso fazia muito mal para elas porque isso chegava para elas.”, revelou.
Ana Thaís contou ainda que em 2011 passou por um episódio que a marcou até hoje. “Isso aconteceu comigo, quando chegou a minha vez. Eu ouvi, depois que fui contratada no primeiro estágio, que quando eu cheguei para fazer o processo de seleção, os editores, todos homens, falaram o seguinte: ‘quando passou a única mulher no meio de 16 homens, a gente sabia que você seria contratada’. Aquilo me pegou muito e acontece até hoje.”.
“O que acontece de diferente hoje é que nós temos mais mulheres. Poucas ainda. Mas eu acho que o mercado se abriu mais, as pessoas olham com um pouquinho mais de cautela, cuidado e respaldo e mais espaço. Mas eu acho que o ambiente jornalístico no esporte é extremamente tóxico porque ele mistura muitas vertentes ali do que o homem gostaria de ser e não foi. Quando ele vê uma mulher sendo o que ele não foi, aí, meu amigo, o negócio da ruim”, completou.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.
Realmente é tóxico, inclusive alguns ex-Globo como Fred Ring, Thiago Asmar, Tino Marcos sairam da Rede Escroto por causa do ambiente tóxico, feminista e político lacrador dessa mulamba e do Calça Grande. Quando essas emissoras concentrarem uma equipe de profissionais de verdade e não de imbecis feministas ou hasteadores de bandeira de político sem dúvidas essa toxicidade vai deixar de existir ou pelo menos ser reduzido drasticamente.
Cara, parabéns. Se você queria bater recorde de merdas escritas em um único post, conquistou com louvor.
Só falei a verdade, essa se faz de vítima, ama fazer a lacração mas quando chegam junto nela, chora e se faz de vítima e idiotas como vc acham essa cidadão vítima ainda. Vários ex-globo já falaram da toxicidade dessa moça, só bobalhões igual a vc acreditam na santidade e pureza da coitada.
É tóxico, sim. Inclusive para os telespectadores. Eu não aguento mais a imprensa esportiva brasileira. Não tem um que presta. E por causa desse “politicamente correto” vigente, a piora decuplicou! O talento, a capacidade, a inteligência foram jogados no lixo. O que vale, hoje, é fazer parte da “tchurma” ou preencher os requisitos estabelecidos por esse grupo de influência. Eu não vejo mais os programas esportivos opinativos. Não dá pra aguentar… Eu só assisto os informativos e os jogos do meu time – e, aliás, dependendo de quem narra/comenta, eu tiro o som e parto para o velho rádio.
P.S.: não fui eu quem disse; foi o grande Sérgio Maurício: as mulheres precisam descobrir um jeito próprio de narrar futebol. Agora digo eu: do jeito que fazem hoje, imitando os homens, fica horrível. E não me venham tachar de machista. Estou falando de estética. Puramente estética.