O ex-jogador Cicinho, com passagem pelo São Paulo e Seleção Brasileira, revelou que que tem dificuldade para contatar atletas que antes sempre o atendiam após se tornar comentarista esportivo no SBT.
“Sem dúvida, já [teve coisa que eu achei que não ia fazer como comentarista e estou fazendo]. É outro mundo. A gente é ‘obrigado’ a ‘cornetar’. Quando a gente está jogando, a gente fica bravo com quem corneta. Mas a gente fala sempre da questão não pessoal, mas da maneira com que o cara está jogando. Então, o comentário cria uma certa rejeição por parte dos jogadores”, declarou o ex-atleta em entrevista ao canal “Desimpedidos”.
“Antes de eu ser comentarista, eu ligava para os caras [jogadores] e eles me atendiam. Hoje, eles não atendem muito, não. Muda bastante. Mas eu comecei a me identificar com isso. O nosso programa foi muito bem aceito. Eu estou curtindo”, acrescentou.
“Não [nunca avisei jogador sobre cornetada]. Ali no programa não tem nada combinado. Então, até tem o script, mas tem muito improviso e vira aquela discussão, aquela divergência de opiniões. Jogador não [me ligou para cobrar], mas já teve assessor de clube que ligou para dizer que eu estava pegando pesado, pedindo para ‘dar uma segurada'”, completou.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.