A formação de um time com muitas estrelas nem sempre é uma tarefa fácil. Briga de egos, vaidade, estrelismo…Tudo pode virar um problema em um clube no qual existem diversos jogadores de renome atuando juntos. Para além do relacionamento entre os atletas, há ainda o papel do técnico, responsável por comandar essa constelação. E é aí que tudo pode se tornar um problema ainda mais complicado.
O roteiro da crise para estar se desenhando no Paris Saint Germain, tido como um dos principais candidatos ao título da Liga dos Campeões da Europa em sites como Código Bônus Bet365, entre os apostadores já tentam prever o desfecho da maior competição de clubes do mundo. De fato, o time francês tem time para conquistar o título inédito, mas o caminho até lá poderá ser feito de tropeços, solavancos e mudanças, a começar pelo comando técnico.
O atual treinador do time estelar é Mauricio Pochettino. O argentino é tido como um técnico promissor, com uma ótima passagem no comando do Tottenham, tendo levado a equipe londrina à final de uma edição da Liga dos Campeões. No PSG, entretanto, o patamar é outro e as cobranças são maiores, sobretudo em uma equipe que reúne o trio dos sonhos de qualquer comandante: Messi, Neymar e Mbappe.
Neymar e Mbappe já figuravam entre as estrelas do time. A chegada de Messi é tida pela imprensa mundial como o toque que faltava ao PSG para ocupar a prateleira de destaque no futebol mundial e de fato se tornar uma equipe gigante. Mas o rendimento da equipe neste início da temporada não tem sido satisfatório e, se as coisas não melhorarem, a corda deve estourar nas mãos de Pochettino.
A pressão sobre o treinador é grande. Após o decepcionante empate por 1 a 1 contra o Clube Brugge na estreia da Liga dos Campeões, o time francês voltou a campo no final de semana para o duelo contra o Lyon, pela Ligue 1, o campeonato francês. A vitória por 2 a 1, de virada, com gol de Neymar ficou em segundo plano. Todas as atenções ficaram na rusga entre Pochettino e Messi, ainda durante o confronto.
Messi foi substituído aos 30 minutos do segundo tempo e não gostou. O técnico Pochettino estendeu a mão para cumprimentar o argentino, mas o camisa 30 ignorou o gesto. A situação foi suficiente para gerar uma pequena crise no vestiário do PSG, que tem sido repercutida pela imprensa internacional. “Icardi resolve aos 94 minutos. Uma vitória do PSG com polêmica sobre a mudança de Messi”, estampou o jornal espanhol Marca em suas páginas.
Segundo a publicação, a substituição foi surpreendente já que Messi fazia boa partida, lembrando a disposição do seu início no Barcelona, com a mesma camisa 30. Ele também havia acertado o travessão em uma cobrança de falta. “Ele saiu, para a surpresa de todos, aos 30 minutos e o motivo é desconhecido”. O também espanhol Mundo Deportivo estampou o episódio em sua capa de segunda-feira. “Messi, uma substituição e uma careta”.
“Todo mundo sabe que temos grandes jogadores. A decisão foi feita para os 11 iniciais, e, depois, pensamos no melhor para cada jogador. São decisões que às vezes ficam bem, às vezes, não. Mas são decisões que precisamos tomar”, amenizou o treinador. “Eu perguntei para ele (Messi) como ele estava. Ele disse que tudo bem”, dizia um trecho do texto da publicação espanhola.
Na França, a pressão também é grande. Em programa esportivo exibido pela L’Equipe TV, principal jornal esportivo do país, os jornalistas locais avaliaram como errada a escolha de Pochettino. A publicação impressa do jornal atribuiu ainda nota melhor a Messi do que a Mbappé. “Messi correu muito e foi o principal jogador do time no primeiro tempo. Vinha em queda física na segunda etapa, mas nada que justificasse uma alteração. Mesmo com Icardi fazendo o gol da vitória após escolha certa de Pochettino, o treinador deixou o Parque (dos Príncipes) com ar de vilão da noite”, citou.
Na Argentina, o Olé mostrou que Messi só foi substituído 17 vezes em 370 jogos que fez pelo Barcelona. Ao que tudo indica, se Pochettino insistir em substituir o argentino, sua condição como treinador do Paris Saint Germain não vai durar muito. Será que ele vai aceitar a liderança absoluta de Messi?
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.
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O artigo só não menciona que durante o jogo MESSI levou a mão ao joelho, acusando uma dor, por isso o técnico o tirou do jogo, para preservá-lo. E isso foi confirmado, pois Messi vai ficar de fora do jogo contra o Metz hoje, dia 22/09 ….