O presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, comemora a edição da Medida Provisória 984/2020, que alterou a regra dos direitos de arena em eventos esportivos brasileiros. Em entrevista ao TribunaPR, o dirigente acredita que a mudança será positiva para trazer novos nomes para o mercado, ajudando os times a captarem mais recursos com a venda com esse ativo.
Petraglia, no entanto, fala que é preciso aperfeiçoar a norma antes de ela se tornar uma lei propriamente dita. Atualmente, há um projeto de lei que trata do assunto no Congresso – a MP tem validade de até 120 dias.
A preocupação dele é de que, no futuro, as vendas de direitos de transmissão sejam feitas em bloco, como nos principais campeonatos europeus, para fortalecer o conjunto, não apenas poucas equipes.
“E tem uma divisão mais justa para crescer o campeonato como um todo. De que adianta o Flamengo ser campeão todos os anos? Se não houver uma melhoria da competitividade do campeonato perde a graça”, completou.
Sobre o Flamengo, aliás, o dirigente elogiou o presidente Rodolfo Landim, quem ele acredita que deva liderar o processo de criação de uma liga de clubes no país.
Petraglia também falou sobre o acordo da Globo com os clubes. “Temos só uma proposta assinada com a Globo. Os contratos verdadeiros nunca foram assinados com todas as cláusulas. Quando os clubes assinaram com a Globo, assinaram como se fosse uma carta de intenções com N cláusulas, se comprometendo a assinar depois o contrato. Esse contrato nunca foi assinado. A bronca do Flamengo é essa. O Flamengo foi pra Justiça porque o entendimento da carta da intenção é uma e o entendimento da Globo é o contrato, que nunca foi assinado”, disse.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.