Os clubes que disputarão o Campeonato Brasileiro devem sacramentar nesta sexta-feira (17) a venda dos direitos internacionais da competição por cerca de R$ 210 milhões. Para o comentarista Mauro Cézar Pereira, da ESPN, mais do que o valor – considerado baixo – o mais importante é a oportunidade de expandir o mercado das equipes mundo afora.
“Importante é a visibilidade. Os times do Brasil raramente são conhecidos lá fora, em qualquer loja de material esportivo é muito difícil de achar algo de time brasileiro, porque os times brasileiros são desconhecidos na Europa, porque não jogam lá, não tem jogos na TV. Então, a possibilidade de o Brasileirão ser visto na Europa e outros continentes é mais importante até do que os valores da negociação”, pondera.
O comentarista, no entanto, diz que os clubes se deveriam se certificar de que o torneio não será vendido para passar na madrugada. Uma espécie de tapa-buraco de programação de TV estrangeira.
“Mas vão vender em troca de um trocado ou pensando na visibilidade dos times? É importante que coloquem na grade de programação, não para tapar buraco na TV. Já que os times brasileiros não jogam lá fora, que a TV os levem para Europa, Ásia e África. E o ponto importante é quantos jogos ao vivo passa, para que o Brasileirão não possa ser tapa-buraco em madrugadas”, concluiu.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.