O secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, negou a informação de que a entidade estaria analisando a possibilidade de cobrar, das emissoras de rádio, os direitos de transmissão das partidas de futebol. A afirmação foi feita em entrevista ao diretor da Associação de Cronistas Esportivos do Brasil (ACEB), Eraldo Leite.
Segundo o secretário, o assunto nunca chegou até a entidade, muito mesmo houve qualquer tipo de discussão. “Essa pauta nunca chegou à CBF, nunca foi discutida, nem sequer comentada, seja em reunião oficial, seja nos bastidores. Nós consideramos que o rádio brasileiro e o papel que vocês, jornalistas, têm, é fundamental para, como diz o presidente Rogério Caboclo, capilarizar aquilo que é a nossa paixão nacional. Portanto, fora de pauta. Nenhuma possibilidade”, afirmou Feldman.
A discussão sobre a cobrança ganhou força após entrevista do presidente do Corinthians, Andres Sanchez, que apoiaria a ideia.
Em nota, a ABERT afirmou que confia na posição da CBF de que não levará adiante tal iniciativa. Na legislação vigente (Lei nº 9.615/98 – Lei Pelé) não há previsão de cobrança para a transmissão radiofônica, pois se trata de um direito de interesse público, já consagrado, que assegura o acesso à informação da sociedade brasileira. Tal entendimento, inclusive, já foi ratificado pelo Poder Judiciário.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.