Colunista comemora a não paralisação do Campeonato Brasileiro nas datas da Fifa. E explica: imprensa iria repercutir demais as atuações da seleção nos amistosos.
MISERICÓRDIA, NÃO PAREM EM DATA FIFA…
Parabéns para os responsáveis do Campeonato Brasileiro por não parar na última data FIFA. Se não fosse o escândalo do povinho do apito, a mídia esportiva daria peso ao pífio jogo da seleção contra a Colômbia e até agora ainda estaríamos falando do patético desfile dos jogadores brasileiros. A falta do que falar é um dos problemas sérios nas infinitas mesas de debate. Se inventa desempenho de time espanhol na Série B e time da Série A brigando por vaga na Champions. Misericórdia!
TD A BRAZUCA
A cada temporada a audiência da NFL cresce. Parece que o futebol estranho da bola oval caiu no gosto do brasileiro. E tem como não gostar? Acompanhar Saints versus Texans foi um teste para cardíacos. Faltando 3 minutos para o final o jogo estava 24×21. Num piscar de olhos uma mudança completa de viradas e na última bola, com o domínio dos segundos Saints venceu no debute da temporada. Um tipo de emoção que é exclusiva da NFL. E a ESPN Brasil tem acertado na dose da emoção. Ótimos narradores; comentaristas que conhecem os detalhes do jogo, programa de debate, sob medida e sem exageros. Há de se cuidar nas piadinhas…
O GROTESCO TRAZ RESULTADOS
Albio Melchioretto albio.melchioretto@gmail.com @professoralbio |
Quando teço críticas aos exageros das mesas de debates preciso fazer duas ressalvas. A primeira quando ao formato, o ESPN League, ótimo. O segundo quanto a qualidade do debate. As Minas de Passe, excelente, mas quatro horas de SportsCenters é chato para c*. Agora, quem repercute-os? Já o grotesco Fox Sports Rádio, todos falam o tempo inteiro. Os argumentos beiram a insanidade. Mas, pelas conversas que se ouve, é o que traz resultado de audiência e engajamento de público. Não é a qualidade, mas o duvidoso. Em tempos de acesso midiático maior, engajar é mais importante para vender que qualidade de entrega.
DIA POBRE
Quinta-feira ficou o dia pobre para a televisão. Até as segundas possuem maior programação esportiva que o dia de quinta. A invasão do streamig acabou com a perspectiva das quintas gordas. Até jogo da Série B é adiantado para haver o que mostrar. Não podemos culpabilizar apenas os serviços de streaming, os grupos deixam de pensar a própria televisão. Vide o exemplo que há canal de filmes e séries com programação ao vivo maior que o BandSports…
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.