Há pouco mais de um ano no Grupo Globo, o narrador Gustavo Villani se destaca nas transmissões com jeito jovial, carisma e voz marcante. Para ele, no entanto, há um exagero nesse rótulo de “novo Galvão”, que beira a malícia e o incomoda.
“Num primeiro momento, eu achei graça porque não é plausível. Alguns acham que é o estilo, isso me honra. Ele e o Luciano do Valle têm uma importância enorme na minha vida. Agora, tem hora que eu acho injusto comigo porque eu estou só começando e não pedi para ter essa carga de comparação. Isso nunca partiu da TV Globo, nenhum chefe me falou: ‘Você é o novo Galvão. Aguente essa carga’. Eu me descolo disso. Ele é muito grande e não vai existir um novo Galvão. Falando sério, eu acho importante as pessoas entenderem isso”, ressaltou em entrevista ao UOL Esporte.
Com a carreira ainda relativamente curta, Villani tem a consciência de que ainda precisa de mais experiência como narrador. Para ele, falta narrar outros esportes, por exemplo. Por outro lado, também reconhece o trabalho feito para chegar onde está. “Apesar de ter sido rápido, eu me sinto preparado. Não cheguei de graça”.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.