Coluna do Professor #237, por Albio Melchioretto



E AÍ, QUEM É TIME GRANDE? SÓ O MEU!

O jornalista do SporTV, Rodrigo Capelo, causou burburinho na mídia especializada, em alguns clubes, no próprio canal, na concorrência direta e nas mídias sócias. Ele apontou, na semana que passou, uma lista com alguns clubes tradicionais que deixaram de estar grandes. Há de se concordar, a independer da torcida, que esta categorização é dinâmica. O que hoje é grande, amanhã poderá não ser.

Só para polemizar com alguns exemplos. Os dois finalistas do Brasileirão de 1985 já não são grandes. O campeão de 1978 e vice de 1986 também. Há um deca campeão Mineiro que hoje vive como ioiô. E o que dizer da finada Portuguesa – vulgo segundo time de todos os paulistanos. Nenhum deles é grande nos dias de hoje. Em um dado momento da história foram gigantes. Mas deixaram de ser.

E daí?

O que isso significa? Absolutamente nada. O Bangu, poderá ser campeão carioca este ano. O Santos poderá varrer o brasileirão com uma lenda. E daí? Se é ou deixou de ser grande? Tudo isso é especulação de bar para uma discussão sem sentido. Pode ter valor para o torcedor apaixonado e ao mesmo tempo ser apenas uma lista para preencher uma grade pobre de programa esportivo. O futebol é mágico, porque favoritismo não ganha jogo, então, estar numa lista, nada diz. Que me represente a apaixonada torcida do Íbis.

LIÇÕES DA NBA G LEAGUE

Na última terça-feira, a ESPN mostrou as finais da liga de desenvolvimento da NBA, a chamada G League. Até então, o torneio escondia-se no WatchESPN. Dois bons jogos. A liga constitui-se de times diretamente ligados às franquias da NBA, que trabalham com jogadores subaproveitados. As franquias usam de outras cidades como plataforma sede. O que garante o acesso expandido aos jogos. Ginásios cheios e bem estruturados.

Poderíamos aprender uma valiosa lição. Não é preciso reinventar a roda, apenas uma lição de casa competente ajudaria. Os canais Esporte Interativo recriaram o Brasileiro de Aspirantes. A organização do torneio não conseguiu movimentar todos os times da elite e buscaram outros da Série B para compor grupos. Estádios vazios, jogos escondidos e sem apelo. O que ficou da competição? Ela acontecerá este ano? A grade mídia falou dela? R.I.P.

Por que lá é um sucesso e aqui não conseguimos realizar uma gestão profissional do esporte? E ainda há quem acredite que o Brasil é o país do futebol!



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