JÁ FOI MELHOR: A SAGA DA REVISTA PLACAR
Para uma revista manter-se nas bancas não é uma tarefa fácil. Em tempos de tecnologias digitais as revistas que ainda circulam se reinventam. Naquelas que sobreviveram temos algumas conseguem sucesso, outras vivem pelo imaginário e algumas que, ao reinventar-se, tropeçam feio. A Placar: guia dos campeonatos europeus, n. 1443, é um sinal claro de um grande tropeço.
O guia deste ano não faz um passeio pelos campeonatos mas fala dos times grandes dentro dos torneios. Um olhar que valorizam os clubes. Gostei desta apresentação. Afinal, o sucesso dos torneios se dá pela forma como os clubes o fazem. Destaque para o Espanhol e para o Inglês. Os demais vem na sequência, com direito ainda ao Russo e ao Turco.
Albio Melchioretto albio.melchioretto@gmail.com @amelchioretto |
A edição da Placar está para um almanaque que necessariamente um guia. Almanaque por conta dos muitos números e curiosidades que são apresentadas. Um guia, na visão deste colunista, é a apresentação dos times, ficha dos jogadores e uma quantidade grande de dados, mas o que temos, são números e curiosidades, bem-feitas, mas isso apenas, por isso a defesa da ideia que seja um pequeno almanaque.
O ponto que desejou, são os tabelões. Nenhuma tabela. Sem jogos para marcar, e também nenhuma relação com as televisões que mostram as diferentes competições. Apenas uma descrição de favoritos e nomes, mas nenhuma forma de jogar analisada. Nada de tabela; TV ou esquemas. A revista Placar já foi grande nas reportagens, agora virou apenas um olhar pelo olhar, frívolo e raso.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.