Olá a todos!
O final da Copa do Mundo está chegando e eu não poderia deixar de falar mais algumas coisinhas que tenho visto na imprensa esportiva, durante esse período. Continuando um pouco do que falamos na coluna passada.
Narração Alternativa
O canal FOX Sports optou por uma equipe alternativa para narrar alguns jogos, inclusive da Seleção Brasileira. Alguns sites ficaram apressados em dizer que a audiência não foi boa. Não seria diferente. Quem não tem problema de memória, lembrará que na última Copa eram comediantes que faziam essa transmissão diferente.
A verdade é que não estamos acostumados e somos um pouco resistentes a essa mudança. Acho, inclusive, que se a ideia for mantida, poderia haver uma mescla, com uma equipe mista.
Consegui assistir uns 4 ou 5 jogos e gostei. No primeiro jogo a narradora estava nervosa e errava nomes fáceis, mas nos demais jogos seguiu com tranquilidade. Melhor que muito narrador antigo cheio de cartaz.
Narração Global
A adição de Gustavo Villani pelo Grupo Globo foi um acerto gigantesco. Sem perder o seu estilo, Villani trazia comentários pertinentes sobre jogadores das principais ligas europeias (pessoal do scout global parece incapaz de fornecer isso aos comentaristas e eles, incompetentes na tarefa de descobrir) além de uma emoção sem exageros.
Elogio esse que também merece Luiz Roberto. Apesar da tarefa ingrata de ter Roger Flores como parceiro de transmissão, vi muitos jogos nesse canal por causa dele. Principalmente por saber rir de si ao falar sobre os ‘negros maravilhosos’ da França e tratar o meme como deve ser: Uma grande piada.
Alipio Jr. @alipiojr |
Aliás, não assisti nenhum jogo com narração do Galvão Bueno mas ao ser alertado fui buscar o(s) vídeo(s) e achei inacreditável a sem-vergonhice. Num dia, faz um textão digno de facebook para elogiar a virgindade de gols do Gabriel Jesus. Noutro, é rápido em criticar o francês Giroud por não ter nenhum gol na Copa. Parcialidade? Imagina…
Seleção SPORTV
Por falar em parcialidade, não dá para ter Ronaldo Fenômeno comentando sobre o desempenho do Gabriel Jesus, seu parceiro de negócios. Ronaldo, obviamente, engrandeceu o associado e teve a cara-de-pau de dizer que o gol do Firmino foi “sorte”.
Apesar disso, o programa teve ótimos momentos. A presença de Seedorf melhorou o nível dos comentários e reduziu um pouco do ufanismo dos apresentadores. Trouxe um olhar mais acurado e a dobradinha com o Petkovic permitiu boas análises. Só faltava a participação deles com o Gilberto, uma grata surpresa das análises pós-jogos.
Ah! Não esqueci da ESPN. Ela estava lá, inventando assuntos, reclamando diariamente do VAR e tentando polemizar qualquer assunto. Não deve ser fácil tentar ficar um dia inteiro ao vivo sem ter os direitos de transmissão dos jogos. Aí dá nisso.
E você leitor, o que viu? O que gostou muito e o que não gostou? Mande mensagem.
Abraços e até a próxima.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.