COLUNA #184 | Uma fantasia do calendário brasileiro, por Albio Melchioretto

O presidente da Primeira Liga admite que a competição que revolucionaria o calendário e o futebol brasileiro pode não acontecer em 2018. Este que vos escreveu acreditou na transformação proposta porá ela (tsc, tsc, tsc). O calendário de nosso futebol é fracasso de crítica e de público. Temos dois pontos para a coluna de hoje, e adicionei a brilhante coluna de Alípio Jr. em seu último texto. Apesar de gostar dos escritos do colega, tenho a intenção de provocar um debate em torno daquilo que ele apresentou.

Como já mencionei em outras oportunidades não vejo sentido na manutenção dos estaduais como estão. Eles são frutos de uma época onde a logística dos jogos e do calendário anual reduzia-se aos espaços próximos. Mas, o argumento que lima-los por completo poderia ser uma descaracterização do futebol brasileiro. Joga-los como festejos de final de temporada ou deixá-los aqui como abre alas também não faz sentido. Então o que pensar?

O problema de calendário, não é uma exclusividade do futebol nacional. O argentino consegue ser ou estar mais confuso. Agora parto a uma proposta fantasiosa. A proposta de adequação de um calendário apenas nacional, como a AFA fez, não faz sentido, num mundo global, a proposta precisa transcender a individualidade, e a Rússia poderia ser o exemplo.

Albio Melchioretto
albio.melchioretto@gmail.com
@amelchioretto

Uma proposta continental. Campeonatos nacionais de fevereiro a novembro. Jogos apenas nos finais de semana e com paradas nas datas FIFA. Um campeonato com vinte clubes necessita de 38 datas, mas em 10 meses temos 43 finais de semana. O meio da semana poderia estar dividido em semanas. Duas semanas do mês para as competições continentais e as outras duas para as competições nacionais, copas e estaduais, no caso do Brasil. Então, vinte datas para as continentais. A Libertadores racionalizada, grupos e mata mata são 13 datas, porém, as frase pré-grupos ocupam outros 6, cabe e sobra. Copa do Brasil, poder-se-ia pensar em jogos únicos todas as fases. Reduzir-se-á os estaduais a 10 datas. Sem problemas, usar uma fórmula onde os clássicos deveriam importar. Neste contexto todo, poderíamos ter ainda um brasileirão com uma Série A; B e C nos mesmos formatos e aos pequenos uma super Série D com todos os outros que hoje disputam apenas os estaduais. Futebol o ano inteiro para todos os times, assim como defendia o Bom Senso e ainda um lugar especial para os Estaduais com jogo a vera o ano inteiro. E se ainda ficar apertado, usar os primeiros dias de dezembro para as grandes finais, da Copa do Brasil e dos Estaduais, e ainda uma Supercopa do Brasil em janeiro.

Um calendário racionalizado é um produto mais interessante para a televisão, para os exibidores. Algo que Alípio menciona e faz muito sentido. Com uma mídia que apenas critica e não apresenta uma solução ao problema, mesmo que fantasiosa, como este, o fracasso é apenas uma questão de tempo. O debate esportivo precisa ser propositivo.

E você o que pensa?






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