A negociação entre Band e Globo com relação aos direitos de transmissão da Copa do Mundo da Rússia tem se arrastado porque a emissora carioca pede garantias de que a Band vai vender todas as cotas de patrocínio e que elas serão comercializadas no chamado “valor cheio”, como diz o mercado publicitário, sem oferecer descontos para as empresas. A informação foi publicada pelo UOL Esporte, e assinada por Gabriel Vaquer. De acordo com ele, é comum que as redes de TV aberta façam isso para conseguir clientes e é vista como uma vantagem para as marcas que queiram anunciar seus produtos.
Até agora, falta confiança por parte da emissora carioca de que, com pouco mais de quatro meses para o começo do Mundial, a Band vai conseguir vender todas as cotas de patrocínio.
Se a Band não oferecer garantias de que vai comercializar as cotas em valor cheio, sem descontos, a Copa do Mundo terá apenas uma exibidora na TV aberta. E cada dia mais, a chance da emissora paulista fazer a Copa diminiu.
A indefinição da transmissão da Copa pela diretoria tem irritado o departamento de esportes da Band. Vários profissionais estão incomodados com o silêncio da diretoria da casa, que está com o assunto retido por lá, sem dar nenhuma atualização da situação.
Procurada, a assessoria de imprensa da Band comentou apenas que “a emissora ainda negocia os direitos de transmissão da Copa do Mundo”.
MINI COPA
O colunista Flávio Ricco, no UOL, informou que existe a chance de ser feita uma mini Copa. Este seria o “Plano B”. Só os jogos do Brasil e mais uma coisinha ou outra. E como “Plano C”, só ter as imagens e com elas produzir um programa diário, todas as noites.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.