Qual legado olímpico da televisão?, por Albio Melchioretto, Coluna #151

E há tempos nem os santos, têm ao certo a medida da maldade. E há tempos são os jovens que adoecem. E há tempos o encanto está ausente […] E há ferrugem no Parque Olímpico e por todo o Rio de Janeiro, poderia ser a canção. Vivemos um ano de legado olímpico. Seria uma grande piada se não fosse a triste realidade do que sobrou do Rio-16. Os nossos amados dirigentes têm muita (in) responsabilidade nisso. Como já escrevi outrora, mas não cabe a eles apenas o dedão acusador. Podemos direcionar para outros lados.

Albio Melchioretto
albio.melchioretto@gmail.com
@amelchioretto

No sábado, 5 de agosto, nos canais esportivos brasileiros, foram transmitidos 28 competições ao vivo. A metade delas foram partidas de futebol, 14 partidas ao vivo, das mais diferentes competições. E este é o nosso legado olímpico na televisão. Tudo voltou ao mais do mesmo. As competições de natureza não futebolística voltaram ao buraco pré-olímpico. A monocultura do futebol toma espaço e faz os canais esportivos relegar ao segundo plano muita coisa interessante.

Entendo que vivemos as férias da Superliga e do NBB, mas há mais coisas além da bola rolando por ai. Até mesmo as competições de motor estão como fundo de grade. Muitos afirmarão que o futuro disso tudo estará na internet. Temo por este futuro. Não haverá crescimento olímpico se as competições não caírem no gosto popular, não estiverem na vitrine. Mostrar e falar sobre… A televisão esportiva brasileira muito teve, enquanto necessidade de notícia, em apoiar o esporte olímpico e alternativo. Mas pelo visto, pouco veremos de olímpico, entretanto, se Neymar for ao banheiro, dois veículos farão a cobertura e um ainda esperará na porta com “direito de exclusiva”.





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