A confusão após o apito final de Vasco x Flamengo no último sábado (8) atingiu muitas pessoas que foram ao estádio exclusivamente para se divertir e torcer pelo seu time de coração. Durante o corre-corre na arquibancada, o menino Carlos Henrique, de apenas 9 anos, se perdeu do pai e foi ajudado pelo jornalista Pedro Ivo Almeida, que estava no local para cobrir o clássico para o portal UOL.
Com uma camisa 10 do Vasco, com o seu nome escrito embaixo do número, o menino sofreu com os efeitos do gás de pimenta.
“No meio da correria, uma criança se viu sozinha, chorando e abaixada, sofrendo com o efeito do spray de pimenta. Ele estava muito nervoso, tínhamos que tentar tirar ele dali e colocar em algum camarote que estivesse sem o efeito do spray. Pegamos água, passamos nos olhinhos dele e colocamos ele no camarote. Naquele momento ali, estava todo mundo se ajudando. Tira uma criança daqui, coloca lenço úmido no rosto para tentar amenizar. Porque o spray de pimenta era muito forte, e criança acaba sentindo mais, se assustando, chorando, sem saber o que fazer. Depois de um, dois minutos, o responsável chegou e ele não sentiu mais sozinho. Passou uns dez, 15 minutos, conseguiu sair de lá tranquilamente”, disse o repórter em entrevista ao SporTV.
Na confusão, jornalistas também foram ameaçados por torcedores. O cinegrafista Benjamin Reis, da Band, chegou a ser ameaçado com uma barra de ferro por uma pessoa que invadiu uma cabine em São Januário.
Aposta nas melhores casas de apostas do dia 02 de Dezembro 2023
Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.