Esporte Interativo paga R$ 1,5 milhão pelos direitos da Série D; contrato vale por 4 anos

Henrique Neves

Atualizado :

Após fechar com o Esporte Interativo para transmitir o Campeonato Brasileiro Série D pelos próximos quatro anos, a CBF avalia mais mudanças na competição.

De acordo com o Lancenet, por Fabio Suzuki, a mais significativa delas está no calendário, passando o início da disputa de julho, como é atualmente, para maio. A ideia é acabar com o hiato entre Estadual e Brasileiro, o que faz com que os times classificados desmontem elencos por falta de atividade e tenham que recontratar jogadores meses depois. Se vingar, a mudança deve ser anunciada em agosto.

A verba do contrato de TV com o Esporte Interativo ficará no caixa da CBF e não será repassada diretamente para os clubes da Série D. O entendimento da entidade é que, se houvesse rateamento, o efeito seria irrisório. Segundo a estimativa, o que o EI pagará será menos que o custeio da arbitragem (cerca de R$ 1,5 milhão), que é responsabilidade da CBF. Além disso, a entidade projeta mais gastos com ajustes dos estádios para transmissão televisiva, como as placas ao redor dos campos.

Outra mudança avaliada pela CBF é o aumento de participantes no Brasileiro da Série D. Atualmente, 40 clubes disputam a competição. Por ora, estão descartadas a redução e a criação de uma Série E. A ressalva é que, com mais times, o gasto da entidade também subiria, já que é ela quem banca passagens aéreas e hospedagem das delegações.

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