Em 2009, Mylena Ciribelli (foto) deixava a Globo, após 18 anos na emissora carioca, para virar a cara do esporte da Record.
Ao UOL Esporte, por Maurício Dehò, ela revelou que o motivo para a mudança foi uma frustração que a incomodava, um sonho não realizado em tanto tempo na Globo. Faltava em sua carreira, carimbar o passaporte de uma cobertura de Olimpíada, in loco.
Ciribelli viu a Record tomar os direitos de transmissão de Londres-2012 da concorrente e um convite da emissora paulista pavimentou um caminho que pareceu ser o mais claro a seguir e que ela se mantém até hoje.
“Eu adoro a Globo, muita gente ainda me chama da rua e fala que não tem me visto na TV. Assim como outros vem falar que me assistem na Record. Foram 18 anos, uma marca, uma vida toda profissional. E eu agradeço muito; além de ter aprendido, fiz bons amigos, convivi com grandes profissionais. Isso é muito edificante. Mas, quando a Record me chamou, me chamou para realizar meu sonho: participar de uma Olímpiada”, conta ela, que fez pela Globo a Copa de 1998, na França, mas não viajou para Jogos Olímpicos.
Mylena ri ao contar que há quem tenha “certeza” de que ela foi às Olimpíadas pela Globo. “Muita gente jura que me viu (nos Jogos). Mas, na verdade, me viram em um estúdio lindo, achando que eu estava em Pequim. Eu queria muito viajar. É como o sonho de um atleta. Pensei: ‘não vou ficar mais esperando’, porque a Recor já tinha comprado os direitos (para Londres-2012) e a seguinte, ninguém sabia de quem seria. Eu falei: ‘eu quero, então vou atrás do meu sonho’. Foi por isso que saí”.
A apresentadora admite que o sentimento antes da mudança era de frustração. “Tinha uma tristeza. Mas, claro que eu entendia que participava de um trabalho de equipe, apesar de quere a experiência in loco”. Já na Record, ela viajou à Copa de 2010 para fazer matérias exclusivas, mesmo que a emissora não tivesse os direitos de transmissão. Também foi aos Jogos de Inverno, e, enfim, a Londres para a tão sonhada Olimpíada.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.