A entrada do Fox Sports no mercado brasileiro foi positiva para o voleibol brasileiro, que passou a ter uma maior exposição no Sportv, emissora detentora dos direitos de transmissão da Superliga de Vôlei. A opinião é de Daniel Bortoletto, em coluna publicada neste domingo no Jornal Lance!.
Para o jornalista, que mantém o blog Saque no Lancenet!, sem a possibilidade de mostrar de seis a oito jogos da Taça Libertadores da América por semana, ‘o Sportv deu à Superliga uma exposição nunca vista anteriormente. Incluindo até alguns jogos da segunda divisão, o canal chegou a mostrar, em um único dia, nove horas de vôlei ao vivo. No início dos playoffs da elite feminina, na última terça-feira, foram três jogos em sequência e quase 13 sets exibidos pelo canal’.
Segundo Bortoletto, o próximo passo da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) é ganhar mais visibilidade na TV aberta. ‘O acordo com a Globo prevê alguns jogos pontuais da fase de classificação, além das finais masculina e feminina. Um trunfo que a CBV poderá explorar é o da audiência. No jogo entre BMG/Montes Claros e Cimed/SKY, por exemplo, a emissora carioca registrou no Ibope 5,5 pontos (no Rio, cada ponto equivale a cerca de 36 mil domicílios). Já Sollys/Nestlé x Unilever rendeu quase 7 pontos na medição. Na comparação com o basquete, um concorrente direto por espaço na mídia, o Jogo das Estrelas, realizado na semana passada, não passou de 4,5 pontos, segundo o Máquina do Esporte. Com a faca e o queijo nas mãos, o vôlei precisa aproveitar o momento’, finalizou.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.