NEGOCIAÇÕES FOX SPORTS
A negociação foi rápida, no final de janeiro. A proposta que recebi foi boa em vários aspectos. Não pesou só o lado financeiro. O lado pessoal, com busca de mais qualidade de vida, pesou também. E eu não era contratado da ESPN, era funcionário da Folha de S. Paulo apenas. Não tenho no contrato algo específico sobre quais campeonatos irei comentar, mas certamente fui chamado para atuar nos torneios internacionais de futebol, como Libertadores, Inglês e Italiano. Posso comentar ainda outros eventos, como fiz nesta última semana com o Europeu de futebol de areia.
RELAÇÃO PROFISSIONAL
Tenho um contrato de 3 anos com a Fox. Na ESPN, eu era um prestador de serviços, um colaborador. Participei em dez anos de quase todos os programas da ESPN dessa forma. Antes eu era um funcionário da Folha que nas horas vagas atendia à ESPN. Agora sou um contratado da Fox que escreve colunas e eventuais matérias para a Folha, além de outras publicações estrangeiras, como a World Soccer Digest. Pelo contrato com a Fox, posso escrever sem problemas para jornais e revistas, algo que sempre amei fazer.
MORAR NO RIO DE JANEIRO
Vou morar no Rio pelo menos nesses três anos. Será uma experiência bacana para mim e para a família. Minha coluna semanal de futebol internacional, que vem desde abril de 1997 (é a mais antiga ainda em atividade na editoria Esporte da Folha) permanece. Tenho ainda a possibilidade de colaborar com o jornal eventualmente em matérias especiais, produtos especiais e outros projetos.
SAUDADES DA ESPN
É difícil não sentir saudade de qualquer pessoa da ESPN, pois o canal de fato é como uma família. Relativamente, são poucas pessoas lá, mas todas muito próximas, amigas, com interesses comuns. É um lugar bem bacana para se trabalhar. Um grande amigo e exemplo que tenho lá é o Frederico Marcondes, um produtor do Pontapé Inicial e colaborador do canal em outras frentes também. Das pessoas mais conhecidas, aquelas que aparecem no vídeo, é natural que eu sinta mais a falta dos que trabalhavam mais tempo comigo, como o Canalha [apelido de João Carlos Albuquerque], Flavinho [Gomes] e Celso [Unzelte), colegas do programa ”É Rapidinho”, o Dudu [Monsanto], que tantas vezes me recebeu no ”Pontapé Inicial’, e do Paulo Andrade [narrador do canal], que abraçou a Premier League comigo mesmo quando ela não era esse fenômeno todo no Brasil.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.