A apuração aponta que o atacante teria recebido um cartão amarelo de propósito durante a partida contra o Santos, favorecendo apostadores. Bruno Henrique, no entanto, nega as acusações.
Para cumprir os mandados de busca e apreensão e garantir que o atleta não se evadisse, as autoridades montaram uma operação cuidadosa. A agenda de jogos do Flamengo foi monitorada para prever momentos em que Bruno Henrique estivesse em casa, permitindo o acesso às suas residências e locais de trabalho.
Busca coordenada e monitoramento
Para garantir o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e evitar que o jogador se esquivasse da operação, as autoridades sincronizaram uma série de ações. Tanto a residência do atleta quanto o Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, foram incluídos na rota da operação.
A PF também monitorou a agenda de jogos do Flamengo, prevendo os momentos em que Bruno Henrique estaria em casa, facilitando assim o cumprimento das buscas.
Além de seu endereço pessoal, a Polícia Federal também investigou o vínculo do jogador com duas empresas de consultoria esportiva. Ambas compartilham o mesmo endereço, levantando suspeitas adicionais.
Limitações da Justiça e novos passos
Apesar do pedido do MPDFT para expandir as abordagens para locais públicos ou hotéis, o juiz Fernando Brandini Barbagalo restringiu a operação aos locais diretamente ligados ao jogador, como sua casa e o centro de treinamento.
Segundo o magistrado, uma abordagem pública poderia comprometer a privacidade de terceiros e provocar tumulto, caso torcedores estivessem presentes. Na última terça-feira, agentes da PF realizaram a busca no endereço de Bruno Henrique no Rio de Janeiro, onde apreenderam seu celular, já desbloqueado.
A partir do material coletado, as autoridades analisarão se há indícios de envolvimento do jogador em algum esquema de manipulação de partidas. Bruno Henrique já conta com uma equipe de advogados para acompanhar o caso, e o inquérito segue em andamento.
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Márcia Pereira é jornalista, mãe e amante de esportes. Possui formação acadêmica pela Universidade Federal do Paraná. Tendo sido atleta por muitos anos, sua área de atuação hoje é o jornalismo esportivo, como forma de estar próxima do que sempre amou e acredita. É Flamenguista roxa e tem Zico como seu grande ídolo do esporte. É fã de Gabigol.