Hermanos pernas-de-pau: Os 10 piores argentinos que já jogaram no futebol brasileiro

Uma análise dos jogadores argentinos que, apesar das expectativas, deixaram a desejar em suas passagens pelo Campeonato Brasileiro

O futebol brasileiro é conhecido por sua recepção calorosa a jogadores estrangeiros, especialmente argentinos, que trazem rivalidade e talento. Contudo, nem todos brilham como esperado.

Vários atletas desembarcaram no país com grandes promessas, mas enfrentaram frustrações, seja por dificuldades em se adaptar ou por atuações aquém do esperado.

Abaixo, listamos os 10 piores jogadores argentinos que já passaram pelo Brasileirão. Cada caso evidencia como altas expectativas podem se transformar em decepções, deixando marcas na história do futebol brasileiro e nos clubes que apostaram neles.

10. Leandro Zárate – Botafogo (2008)

10. Leandro Zárate – Botafogo (2008)

Leandro Zárate, apelidado de “El Toro”, foi contratado pelo Botafogo com o rótulo de artilheiro. A expectativa era de que ele solucionasse problemas no ataque. Contudo, sua passagem foi desastrosa: nenhum gol e pouquíssimos minutos em campo. Zárate enfrentou problemas físicos e nunca correspondeu em campo.

O jogador deixou o Botafogo rapidamente e voltou à Argentina. O episódio é lembrado até hoje como uma das contratações menos efetivas do clube, simbolizando os riscos de buscar reforços com histórico duvidoso.

9. Hugo Colace – Flamengo (2007)

9. Hugo Colace – Flamengo (2007)

Hugo Colace, um volante promissor, foi contratado pelo Flamengo em 2007. Apesar de trazer um estilo de jogo defensivo e boa marcação, sua adaptação ao futebol brasileiro foi problemática. Ele teve poucas oportunidades e, quando jogou, mostrou limitações técnicas.

A torcida rubro-negra, acostumada com jogadores intensos, criticou sua falta de entrega em campo. Após um curto período no clube, Colace foi dispensado, consolidando-se como uma das contratações mais esquecíveis do time.

8. Facundo Bertoglio – Grêmio (2012)

8. Facundo Bertoglio – Grêmio (2012)

Facundo Bertoglio foi emprestado ao Grêmio em 2012 com expectativas altas, sendo visto como um meia talentoso e técnico. No entanto, lesões frequentes o impediram de criar qualquer impacto relevante em campo, frustrando os planos do clube.

Quando estava apto a jogar, Bertoglio mostrou lampejos de habilidade, mas nunca conseguiu se firmar. Após sua saída, sua carreira não decolou como esperado, ficando marcada por passagens breves e inconsistentes.

7. Rubens Sambueza – Flamengo (2008)

7. Rubens Sambueza – Flamengo (2008)

Rubens Sambueza chegou ao Flamengo com fama de meia habilidoso, mas a realidade foi bem diferente. Sua performance foi marcada por irregularidade e falta de impacto em jogos importantes. Em 2008, as críticas aumentaram, especialmente após atuações apáticas.

Curiosamente, Sambueza encontrou sucesso fora do Brasil, especialmente no México. Sua passagem pelo Flamengo, no entanto, é vista como um erro estratégico de contratações, reforçando a importância de observar o perfil do jogador antes de trazê-lo.

6. Emiliano Dudar – Vasco da Gama (2006-2007)

6. Emiliano Dudar – Vasco da Gama (2006-2007)

Contratado pelo Vasco, Emiliano Dudar chegou para reforçar a defesa, mas sua trajetória foi repleta de erros defensivos e falta de entrosamento. Os torcedores rapidamente perderam a paciência com o zagueiro, que falhou em jogos decisivos.

Dudar teve problemas também fora de campo, agravando ainda mais sua passagem pelo clube. O Vasco logo dispensou o jogador, que não conseguiu se recuperar do estigma de suas atuações ruins no Brasil.

5. Héctor Canteros – Flamengo (2014-2015) e Chapecoense (2017-2018)

5. Héctor Canteros – Flamengo (2014-2015) e Chapecoense (2017-2018)

Héctor Canteros passou por dois clubes no Brasil, mas em nenhum conseguiu se firmar como titular. No Flamengo, entre 2014 e 2015, alternou bons momentos e jogos apagados. Na Chapecoense, enfrentou lesões e dificuldades táticas, não contribuindo de forma significativa.

Embora tenha mostrado habilidade em alguns jogos, sua irregularidade prejudicou a confiança dos treinadores. Canteros é um exemplo de como talento técnico, sem consistência, não basta para conquistar espaço no futebol brasileiro.

4. Fabián Monzón – Fluminense (2013)

4. Fabián Monzón – Fluminense (2013)

Fabián Monzón chegou ao Fluminense em 2013, trazendo a experiência de ter jogado pela seleção argentina. Contudo, sua lentidão e falhas defensivas chamaram mais atenção do que suas qualidades. Monzón perdeu espaço rapidamente no elenco.

Com um salário considerado alto, sua relação custo-benefício foi amplamente questionada pela diretoria e torcida. A passagem pelo Flu foi um episódio frustrante na carreira do lateral-esquerdo.

3. Matías Defederico – Corinthians (2009-2010)

3. Matías Defederico – Corinthians (2009-2010)

Apelidado de “novo Messi”, Matías Defederico desembarcou no Corinthians cercado de expectativas. No entanto, suas atuações foram decepcionantes. Com pouco impacto ofensivo e muitas partidas apagadas, o meia-atacante não justificou o investimento feito pelo clube.

Após sua saída, Defederico teve dificuldade em encontrar espaço em times de destaque, carregando o peso de um rótulo que nunca conseguiu alcançar.

2. Luis Escalada – Botafogo (2008)

2. Luis Escalada – Botafogo (2008)

Luis Escalada foi mais um atacante argentino que fracassou no Botafogo. Apesar de seu histórico de gols no Equador, no Brasil ele foi irrelevante. Sem marcar gols e com participações discretas, sua passagem durou poucos meses.

O Botafogo acabou acumulando prejuízo financeiro e técnico com a contratação, que é frequentemente citada como um exemplo de avaliação equivocada de mercado.

1. Lucas Mugni – Flamengo (2014) e Sport (2020)

1. Lucas Mugni – Flamengo (2014) e Sport (2020)

Lucas Mugni encabeça a lista como o maior fracasso argentino no Brasil. Tanto no Flamengo quanto no Sport, sua lentidão e dificuldade em se adaptar ao jogo rápido do futebol brasileiro o tornaram alvo constante de críticas.

Embora tenha tido oportunidades em ambos os clubes, Mugni nunca conseguiu se firmar. Sua passagem deixou lições importantes para dirigentes sobre a necessidade de estudos mais aprofundados antes de contratações internacionais.

A passagem de Mugni pelo futebol brasileiro virou motivo de piada tanto que o nome do jogador foi usado pelos comediantes Caito Mainier e Daniel Furlan, do programa Falha de Cobertura, para o prêmio do pior jogador do Campeonato Brasileiro. Confira os detalhes desta história no YouTube:

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