Faltando poucos dias para sua defesa de cinturão no UFC 307, Alex Poatan tem se dedicado intensamente à preparação em Salt Lake City. No entanto, um obstáculo adicional tem exigido ainda mais do lutador: a altitude. Com cerca de 1.300 metros acima do nível do mar, a cidade americana impõe dificuldades que podem impactar o desempenho físico.
Poatan, que enfrentará Khalil Rountree no dia 5 de outubro, compartilhou que sentiu os efeitos do ar seco e rarefeito da região. Esta, porém, não é sua primeira luta em Salt Lake. Em 2023, ele venceu Jan Błachowicz na mesma cidade, enfrentando desafios semelhantes.
“Até minha garganta sentiu uma leve diferença, o que atrapalhou um pouco para respirar”, comentou o brasileiro.
Preparação física intensa para minimizar os impactos
Sabendo das dificuldades, Poatan e sua equipe chegaram à cidade semanas antes da luta, adotando uma preparação específica para lidar com a altitude. Entre as estratégias utilizadas estão as corridas nas montanhas, que simulam o esforço necessário para o combate.
Segundo ele, a chave é “trabalhar a mente e cadenciar a luta”, comparando o ritmo das corridas ao controle exigido nos rounds do octógono. Além disso, Poatan enfatizou a importância de adaptar o ritmo, mencionando que, assim como nas corridas, é preciso saber quando atacar e quando recuperar o fôlego durante a luta.
Com essa estratégia, o brasileiro busca estar em plena forma para enfrentar o adversário, tanto no aspecto físico quanto no mental.
Rountree em boa fase, mas Poatan segue confiante
Khalil Rountree, o desafiante, ocupa a oitava posição no ranking dos meio-pesados e vem de uma vitória por nocaute sobre Anthony Smith, em dezembro de 2023. Entretanto, Poatan é o favorito, vindo de nocautes contundentes contra Jamahal Hill e Jiri Prochazka em suas defesas anteriores.
A experiência em Salt Lake, aliada à preparação intensa, reforça a confiança do brasileiro. Poatan, além de se adaptar à altitude, já demonstrou que tem total domínio da categoria. Agora, o campeão meio-pesado se prepara para mais uma batalha, com o objetivo de consolidar ainda mais seu nome na história do UFC.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.