É de arrepiar ver o Cruzeiro, um gigante tantas vezes desacreditado, alcançando a final da Conmebol Sul-Americana depois de 15 anos de espera.
Em Buenos Aires, numa batalha de coração e suor, o time arrancou a classificação com um 1 a 0 inesquecível sobre o Lanús.
A vitória não representa apenas um jogo; é o símbolo de um clube renascendo, uma torcida que jamais deixou de acreditar, mesmo quando tudo parecia perdido.
A reconstrução passa por grandes batalhas
Quem acompanha o Cruzeiro desde o rebaixamento em 2019 sabe a dimensão desse feito. Foram anos de Série B, dívidas e crises intermináveis.
Muitos duvidaram que o Cabuloso voltaria ao topo, mas a chegada de Ronaldo Fenômeno, a reestruturação da SAF e agora, o investimento de Pedro Lourenço deram outra cara ao time.
Esse Cruzeiro é mais que um elenco, é uma família que reaprendeu a vencer.
Fernando Diniz, que levou o Fluminense a glórias recentes, soube aplicar seu estilo ao Cruzeiro, que venceu em um jogo difícil e truncado.
Kaio Jorge garantiu o gol decisivo, mas a vitória foi feita também de sofrimento e raça. A pressão do Lanús foi intensa, e o Cruzeiro soube suportar cada minuto até o apito final. É dessa forma que nascem os grandes campeões.
O sonho da Libertadores mais próximo
Para a torcida que canta o refrão “disseram que eu ia morrer”, esta é a prova de que o Cruzeiro está vivo e faminto por conquistas.
Agora, falta apenas um passo para a Libertadores. Seja contra Racing ou Corinthians, a final é a chance de coroar essa retomada e voltar a ser o Rei de Copas.
O que se viu em Buenos Aires foi mais que uma vitória; foi um novo capítulo da história que o torcedor Cruzeirense jamais esquecerá.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.