Quem acompanha o futebol sabe que Casemiro é o típico “volante raiz”, aquele jogador que mais destrói do que constrói. Mas, olha só, parece que o camisa 5 está redescobrindo sua veia de artilheiro.
Três gols nos últimos dois jogos com o Manchester United, incluindo um chute daqueles de fora da área, já viraram argumento para uma possível volta à seleção.
O momento do jogador, à véspera de mais uma convocação, traz uma pergunta inevitável: será que o técnico Dorival ainda o vê como peça importante?
Liderança e gols: Casemiro muda o próprio jogo
A fase atual de Casemiro vai além dos gols. No United, ele não só está se ajustando a uma nova formação sob o técnico interino Ruud Van Nistelrooy, mas também mostrando ao próximo técnico que ainda tem muito a oferecer.
Sob comando de Erik ten Hag, ele viu seu espaço diminuir; agora, enquanto o clube inglês busca por Rúben Amorim, Casemiro tenta provar que, mesmo aos 32 anos, continua em alto nível.
Essa resposta positiva também ecoa na seleção, onde a rotação no meio-campo não encontrou um substituto sólido para o seu papel. A última vez que vimos Casemiro como um dos pilares da equipe foi na era Tite, e o intervalo desde então deixou um vazio de liderança.
Enquanto isso, jogadores como Bruno Guimarães e André até se destacaram, mas ninguém ocupou com total segurança a posição de Casemiro.
Hora de Dorival rever suas escolhas?
Dorival já disse que Casemiro nunca foi descartado. Mesmo assim, ele priorizou juventude e dinamismo, deixando o camisa 5 fora das convocações em 2024. Porém, com a transição acontecendo, a presença de um jogador experiente e ainda com fome de mostrar serviço pode fazer a diferença.
Casemiro, com sua bagagem de Copa do Mundo e experiência internacional, pode ser o apoio que falta para jovens como Gerson e Bruno Guimarães.
Agora, com a convocação para as partidas contra Venezuela e Uruguai se aproximando, os gols recentes talvez deem aquele empurrão extra para Casemiro voltar à seleção.
Afinal, se ele continuar balançando as redes e comandando no meio-campo, quem sabe Dorival não reconsidere? Uma coisa é certa: o volante já mostrou que está longe de encerrar sua carreira na primeira prateleira do futebol mundial.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.