Venceu, mas não convenceu! As 7 decisões mais polêmicas na história do UFC

O UFC é conhecido por ser palco de combates intensos e decisões dramáticas. No entanto, quando a luta não termina em nocaute ou finalização, e o destino dos lutadores é colocado nas mãos dos juízes, a controvérsia pode emergir.

Funcionários de comissões atléticas locais, os juízes não têm vínculo com o UFC, descartando teorias conspiratórias. Ainda assim, ao longo dos anos, algumas decisões no UFC deixaram os fãs e especialistas perplexos, com resultados que desafiaram as expectativas e geraram debates acalorados.

Neste artigo, exploramos vitórias por decisão mais polêmicas na história do UFC, onde o resultado final ficou longe de ser consensual.

Na edição UFC 282, Paddy Pimblett enfrentou Jared Gordon em uma luta que parecia definida a favor do americano. Gordon dominou grande parte do combate com seu grappling superior e strikes mais precisos, mantendo Pimblett sob controle. No entanto, para a surpresa de todos, os juízes declararam vitória unânime para o britânico, deixando a plateia e os comentaristas incrédulos com a decisão.

No UFC 280, Sean O’Malley entrou no octógono contra o ex-campeão dos galos, Petr Yan. Durante a luta, Yan demonstrou controle e parecia estar levando vantagem em cada round. No entanto, ao final dos três rounds, a vitória foi concedida a O’Malley em uma decisão que chocou tanto os fãs quanto o próprio lutador, que admitiu estar surpreso com o resultado.

Michael Bisping e Matt Hamill se enfrentaram no UFC 75, em uma luta que deixou muitos boquiabertos com o resultado. Hamill dominou o combate com sua habilidade de wrestling, controlando Bisping por longos períodos. Apesar disso, os juízes deram a vitória a Bisping, gerando uma das maiores controvérsias da época.

No UFC 194, Ronaldo Jacaré Souza lutou contra Yoel Romero em uma disputa que muitos acreditavam ser o passo final de Jacaré rumo ao cinturão. Apesar de Jacaré ter mostrado superioridade em diversos momentos do combate, os juízes deram a vitória ao cubano Romero por decisão dividida. A decisão, amplamente criticada, adiou o sonho de Jacaré de disputar o título dos médios.

Amanda Nunes e Valentina Shevchenko se encontraram novamente no UFC 215 em uma luta extremamente equilibrada. Os juízes não concordaram em quase nenhum dos rounds, refletindo a complexidade de pontuar o combate. No final, Nunes manteve seu cinturão em uma decisão dividida que deixou Shevchenko insatisfeita e clamando por uma nova revanche.

No UFC 167, em uma das lutas mais aguardadas do evento que celebrava o 20º aniversário do UFC, Georges St. Pierre defendeu seu título contra Johnny Hendricks. Hendricks foi amplamente considerado o vencedor pela maioria dos observadores, incluindo os dados estatísticos. No entanto, GSP manteve o título em uma decisão dividida que gerou indignação e polêmica no mundo do MMA.

No UFC 247, Jon Jones defendeu seu título contra Dominick Reyes em uma luta onde Reyes dominou a maior parte dos rounds, aterrissando golpes limpos e evitando os ataques de Jones. No entanto, os juízes, em uma decisão surpreendente, deram a vitória a Jones, com um dos juízes marcando quase todos os rounds a seu favor, o que gerou um debate acalorado sobre o sistema de pontuação do UFC.

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