O Bahia enfrenta uma fase complicada na temporada, especialmente no setor ofensivo. Com o fim da janela de transferências e apenas duas novas contratações, o técnico Rogério Ceni precisa explorar alternativas dentro do próprio elenco.
A saída do centroavante Oscar Estupiñán e a ausência de nomes importantes por lesão ou suspensão complicaram ainda mais a situação, forçando Ceni a realizar improvisações no time. Nos últimos jogos, o técnico tem apostado em uma configuração diferente no ataque.
Ajustes de Ceni no ataque do Bahia
Na derrota por 1×0 contra o Flamengo, na primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil, o Bahia encerrou o jogo com um ataque formado por Ademir, Lucho Rodríguez e Iago Borduchi, um lateral-esquerdo adaptado.
A decisão de utilizar Borduchi, segundo Ceni, se deve à experiência do jogador atuando nessa posição durante sua passagem pelo Augsburg, da Alemanha.
“Iago já jogou nessa função na Alemanha, não é uma novidade. É um jogador rodado, com experiência, está nos ajudando”, explicou o treinador.
Opções limitadas e olho na base
A falta de um centroavante natural após a saída de Estupiñán também fez com que o técnico buscasse novas combinações ofensivas. Everaldo, que seria a opção mais óbvia, tem sido utilizado mais pelas laterais, enquanto o meia Cauly tem sido colocado como referência central.
Lucho Rodríguez, com sua característica de velocidade, foi testado, mas ainda não se consolidou na função. Com os desafios no elenco principal, Ceni pode ter que recorrer aos jovens da base do Bahia. Jogadores como Tiago, Ruan Pablo e Roger Gabriel estão treinando com o time principal, mas têm recebido poucas oportunidades.
Tiago, por exemplo, foi relacionado em dez partidas, mas teve participação limitada. No entanto, o jovem mostrou potencial ao contribuir para o gol no empate por 1×1 contra o Atlético-GO no primeiro turno.
Preparação intensa para o Flamengo
Além de buscar alternativas no ataque, o Bahia continua sua preparação para o jogo decisivo contra o Flamengo pela Copa do Brasil. No treino de 7 de setembro, no CT Evaristo de Macedo, a equipe realizou atividades táticas focadas em posicionamento e movimentação, sem contar com novos desfalques.
Para complementar o treino, o auxiliar técnico Charles Hembert conduziu exercícios de bolas paradas, ajustando detalhes cruciais para a próxima partida. O elenco retorna aos treinos na segunda-feira, com foco total na preparação final antes do confronto decisivo no Rio de Janeiro.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.