Bomba no MMA! Top 6 lutadores do UFC que caíram no doping

O uso de substâncias proibidas sempre foi um tópico controverso no mundo do UFC.  Há quem diga que todos os lutadores usam ou usaram alguma coisinha em algum momento de sua carreira, apenas não foi pego. Outros defendem o uso indiscriminado de substância para ganho de performance.

Polêmicas à parte, o fato é que, com a criação da USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), antiga agência antidoping do UFC, e a ‘Drug Free Sport International’, empresa que presta serviços para o Ultimate atualmente, o controle se tornou ainda mais rigoroso.

Consequentemente, muitos atletas de alto nível foram pegos pulando a cerca e viram suas carreiras manchadas após a descoberta de doping. A seguir, apresentamos um top 6 de lutadores do UFC que tiveram suas carreiras marcadas por casos de doping e mais um bônus sobre um dos casos mais controversos no MMA, mas que não é bem um doping.

Conhecido tanto pelo sua performance o octógona quanto pelas suas polêmicas fora dele, Chael Sonnen foi pego em testes aleatórios em 2014 que revelaram a presença de Anastrozol e Clomifeno no seu organismo, substâncias proibidas no esporte.

 Além disso, outros exames apontaram uso de HGH (Hormônio de Crescimento Humano) e EPO, o que resultou em uma suspensão de dois anos pela Comissão Atlética de Nevada. Sonnen admitiu seu erro e chegou a dizer que sentia vergonha do ocorrido.

O ex-campeão dos pesos-pesados do UFC, Brock Lesnar, foi outro grande nome que enfrentou problemas com doping. Em 2016, após sua vitória contra Mark Hunt no UFC 200, Lesnar foi pego com Clomifeno, um bloqueador de estrogênio. Ele foi suspenso por um ano e multado em $250.000, e desde então não voltou a lutar no UFC.

O ex-campeão dos pesos-galos, TJ Dillashaw, testou positivo para EPO, uma substância que aumenta a capacidade aeróbica, após sua luta contra Henry Cejudo em 2019. Dillashaw foi suspenso por dois anos, uma punição que ele aceitou sem contestar. Em um post nas redes sociais, o lutador assumiu a responsabilidade e expressou arrependimento pelo que chamou de “erro terrível”.

Conhecido por sua impressionante força física e técnica de striking, Alistair Overeem também entrou na lista de lutadores pegos no doping. Em 2012, ele testou positivo para níveis elevados de testosterona, cerca de quatro vezes acima do permitido pela Comissão Atlética de Nevada. Isso resultou em uma suspensão de nove meses e o afastamento de uma disputa de título contra Junior Cigano.

Considerado um dos lutadores mais talentosos da história do MMA, Jon Jones tem uma carreira marcada por inúmeras controvérsias relacionadas ao uso de substâncias proibidas. Em 2016, Jones foi pego com Turinabol, resultando em uma suspensão de 15 meses. Sua carreira tem sido continuamente afetada por acusações de doping, prejudicando sua imagem e conquistas no esporte.

Ícone do MMA e um dos maiores campeões do UFC, Anderson Silva foi pego com Drostanolona e Androsterona após sua luta contra Nick Diaz no UFC 183. Silva alegou que o resultado positivo se deveu a um suplemento contaminado, mas a Comissão Atlética de Nevada manteve a suspensão de um ano e a multa de $380.000. O caso afetou profundamente seu legado.

Um dos casos mais notórios envolvendo substâncias que não eram classificadas como doping, mas que causaram muita controvérsia, foi o de Vitor Belfort. O brasileiro utilizou TRT para tratar uma deficiência de testosterona, mas o uso acabou sendo proibido pelas comissões atléticas.

Durante o uso da TRT, Belfort demonstrou performances impressionantes, mas após a proibição, seu desempenho caiu significativamente, causando, inclusiv, uma impressionante transformação física. O que levantou debates acalorados sobre o impacto da terapia em sua carreira e no esporte.

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