Agora é que são elas! A presença das mulheres no jornalismo esportivo brasileiro

O jornalismo esportivo no Brasil tem histórias de superação e desafios constantes para as mulheres que se destacam na área. Narradoras e comentaristas vêm conquistando visibilidade e respeito, mas ainda enfrentam um cenário marcado por preconceitos e estereótipos.

Nos últimos anos, grandes emissoras brasileiras começaram a investir em talentos femininos para a cobertura de eventos esportivos. Durante as Olimpíadas de 2024, a Globo montou uma equipe exclusivamente feminina para transmitir a estreia da seleção brasileira de futebol feminino.

A narradora Nathalia Lara, as comentaristas Alline Calandrini e Ana Thaís Matos e a jogadora Cristiane Rozeira comandaram a transmissão. Esse movimento representa um marco, evidenciando a capacidade e a competência das profissionais para cobrir qualquer modalidade esportiva.

Além disso, o exemplo dessas mulheres abriu portas para que novas narradoras e comentaristas pudessem emergir. Em diversas plataformas, a presença feminina está cada vez mais forte, mostrando que o que todo já sabia: que as mulheres têm muito a contribuir para um jornalismo esportivo mais plural e completo.

Apesar dos avanços, a trajetória das mulheres no jornalismo esportivo ainda é desafiadora. Muitas relatam episódios de machismo e descrença em sua capacidade. Falas como “mulher não entende de futebol” ainda são comuns, mostrando que há um longo caminho a percorrer para que haja plena igualdade de oportunidades.

Ainda assim, a persistência e a dedicação dessas profissionais vêm mudando o cenário. O reconhecimento público e as oportunidades conquistadas são resultados de anos de trabalho e resistência.

As jornalistas esportivas inspiram novas gerações a seguirem seus passos, desafiando estereótipos e provando que o conhecimento e a paixão pelo esporte não têm gênero. Além disso, a cobertura esportiva feita por mulheres enriquece o jornalismo com novas perspectivas e abordagens.

Toda lista é injusta. Esta, então, mais ainda, pois, por mais que citássemos, sempre restaria uma profissional fora da lista. Mas ainda assim, resolvemos correr o risco de ser injustos e mencionar alguns nomes, pois acreditamos que seria melhor do que não mencionar nenhum.

Segue uma lista de 10 nomes de mulheres que conquistaram seu espaço no jornalismo esportivo e fazem um excelente trabalho. Qual outro nome que está fora da lista você colocaria? Sugestões são muito bem-vindas.

Comentarista de futebol na Globo e no SporTV, é conhecida por sua análise técnica e clara. Tem se destacado como uma das principais vozes femininas no esporte, participando de transmissões de grandes campeonatos.

Primeira mulher a narrar um jogo de Copa do Mundo na TV aberta brasileira, pela Globo. Renata tem um estilo dinâmico e já passou por emissoras como Fox Sports e ESPN.

Ex-jogadora de futebol e comentarista esportiva, atua no SporTV. Sua experiência em campo agrega valor às análises técnicas e táticas dos jogos.

Apresentadora do programa “Jogo Aberto” na Band, Renata é uma das figuras mais reconhecidas da televisão esportiva brasileira. Seu carisma e conhecimento são marcas registradas.

Jornalista e apresentadora com vasta experiência, atuou por muitos anos na Globo e hoje está na Record TV, comandando programas esportivos e coberturas de eventos como as Olimpíadas.

Narradora esportiva no Grupo Globo, Nathalia tem se destacado pela sua versatilidade, narrando diversos esportes e quebrando barreiras em um meio tradicionalmente masculino.

Jornalista com uma carreira consolidada em veículos como Band, ESPN e UOL, conhecida por seu posicionamento firme e análises críticas.

Jornalista e escritora, com passagens por canais como SporTV e UOL, é respeitada por suas opiniões contundentes e críticas sociais no esporte.

Apresentadora e jornalista, iniciou sua carreira no jornalismo esportivo e se destacou na cobertura de eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas, com passagens marcantes pela Globo.

Jornalista e escritora, com experiência no jornalismo esportivo e em áreas como ciclismo e futebol feminino. É autora do livro “Aline – Uma jogadora, um país, um símbolo”, que conta a história da ex-jogadora de futebol Aline Pellegrino.

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