Neste domingo, o técnico do Bahia, Rogério Ceni, foi questionado sobre as recentes declarações de John Textor, dono da SAF do Botafogo. Textor sugeriu que um teto salarial seja implementado no futebol brasileiro para evitar que clubes como o Bahia, administrado pelo Grupo City, dominem as competições devido ao alto investimento financeiro.
O que Textor disse sobre o Bahia?
Textor afirmou que, sem um limite de gastos, o Bahia poderia “ganhar todos os campeonatos por 20 anos consecutivos”. Ele destacou o poder financeiro do Grupo City, que trouxe “dinheiro do petróleo” para o clube baiano.
Textor, em sua entrevista ao GE, expressou preocupação com o impacto do dinheiro do Grupo City no futebol brasileiro e pediu a criação de um teto salarial para manter a competitividade entre os clubes.
“Se não fizermos algo agora sobre um teto salarial, o Bahia vai comer nosso almoço”, disse o empresário.
Ceni se esquivou: “Não entro nisso”
Quando perguntado sobre o que tinha a dizer sobre as declarações de Textor, Ceni entanto, preferiu não entrar em polêmica.
“Essa parte é administrativa. Eu não tenho muito a comentar sobre isso. Acho que tem equipes com orçamento dobrado do Bahia. O próprio Botafogo é uma equipe que contratou belos jogadores”, disse ele, referindo-se às contratações milionárias do clube carioca, como Luiz Henrique por 20 milhões de euros.
Em 2024, o Bahia investiu cerca de R$ 50 milhões em novas aquisições e está prestes a anunciar a contratação de Luciano Rodríguez, do Liverpool-URU, por R$ 62 milhões. No entanto, Ceni destacou que outros clubes, como o próprio Botafogo, também têm investido pesado em reforços.
“Já temos muitos problemas na parte do futebol, não entro nessas decisões administrativas”, completou Ceni.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.