Confusão marca semifinal entre Uruguai e Colômbia na Copa América

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Briga começa no gramado

A semifinal da Copa América entre Uruguai e Colômbia, realizada no Bank of America Stadium, em Charlotte, terminou em confusão generalizada, com brigas dentro e fora de campo. 

A vitória colombiana, que garantiu o time na final contra a Argentina, desencadeou uma série de confrontos entre jogadores e torcedores, deixando alguns feridos.

Assim que o árbitro apitou o final do jogo, os jogadores colombianos invadiram o gramado para comemorar a classificação para a final, 23 anos após seu último título em 2001. 

A celebração gerou uma reação ríspida dos uruguaios, resultando em empurrões e xingamentos. Luis Suárez, que entrou na segunda etapa e acertou uma bola na trave, foi flagrado discutindo com o jogador colombiano Borja. 

A situação piorou quando o atacante Darwin Núñez se envolveu em uma briga com torcedores colombianos nas arquibancadas, chegando a pegar uma cadeira de ferro para arremessar, sendo contido por policiais.

Conflito pesado nas arquibancadas

A confusão se estendeu para as arquibancadas, onde jogadores uruguaios correram para proteger suas famílias. Segundo o zagueiro José Giménez, torcedores colombianos provocaram seus familiares, incluindo crianças pequenas. 

Giménez criticou a organização da Conmebol pela falta de segurança. O zagueiro Ronald Araújo, que não jogou, foi visto provocando torcedores colombianos, exibindo a mão três vezes em referência às 15 conquistas de Copa América do Uruguai.

Durante a madrugada, a Conmebol divulgou um comunicado nas redes sociais, condenando “energicamente” qualquer ato de violência no futebol. 

A entidade enfatizou a importância de garantir a segurança de todos os envolvidos e prometeu tomar medidas para evitar que situações semelhantes se repitam.

Esse incidente levanta questões sobre a segurança em eventos esportivos de grande porte e a necessidade de medidas mais eficazes para prevenir confrontos entre torcedores e jogadores. 

A final da Copa América promete ser emocionante, mas a expectativa é que seja marcada pelo espírito esportivo e respeito mútuo, sem novas ocorrências de violência.

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Amanda Alvarez

Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.