Nos últimos anos, diversas lutadoras de MMA têm aderido a plataformas de conteúdo adulto e outras plataformas de conteúdo adulto. Em busca de uma rendinha extra, elas compartilham conteúdos sensuais em troca de assinaturas pagas.
Este movimento não apenas tem proporcionado um aumento significativo na renda dessas essas atletas, mas também tem revelado aspectos complexos de suas vidas pessoais e profissionais.
Quer dar uma espiadinha? A seguir, trazemos a trajetória de algumas dessas lutadoras e como a participação em plataformas de conteúdo adulto online influenciou suas carreiras e vidas.
Paige VanZant: da popularidade no UFC ao sucesso no OnlyFans
Paige VanZant é uma das lutadoras mais notórias a migrar para o OnlyFans após sua passagem pelo UFC. Entre 2014 e 2020, VanZant disputou nove lutas na principal organização de MMA do mundo.
Em 2022, ela decidiu explorar a plataforma de conteúdo adulto e rapidamente se tornou uma das principais musas do site. Em entrevista, Paige revelou que lucrou mais em 24 horas no OnlyFans do que em toda sua carreira no MMA.
Além de seus ganhos substanciais, VanZant envolveu seu marido, Austin Vanderford, em suas publicações, maximizando ainda mais sua renda e oferecendo suporte financeiro para sua família.
Ailin Perez: respondendo críticas com celebração e arte
A lutadora argentina Ailin Perez, conhecida como Fiona, é conhecida por celebrar as vitórias dançando twerk e ficou famosa por liberar sua conta no OnlyFans para comemorar sua vitória sobre Lucie Pudilova no UFC Vegas 82.
Perez utiliza a plataforma como uma extensão de sua carreira no MMA, oferecendo conteúdo adulto aos seus seguidores.
Em resposta às críticas do campeão dos médios Sean Strickland sobre atletas vendendo conteúdo online, Perez defendeu sua escolha, destacando que seu conteúdo é uma forma de arte e não pornografia.
Jéssica Bate-Estaca: entre o arrependimento e os traumas do passado
A ex-campeã peso-palha do UFC, Jéssica ‘Bate-Estaca’ Andrade, também experimentou a plataforma OnlyFans, mas sua experiência foi marcada por arrependimento e traumas antigos.
Andrade admitiu em uma entrevista que a decisão de vender conteúdo adulto trouxe à tona memórias dolorosas de abusos sexuais sofridos na infância. Ela afirma que foi influenciada por sua ex-esposa devido a uma crise financeira.
Por isso, Jéssica sentiu-se obrigada a continuar, apesar de se sentir desconfortável e revivendo traumas do passado. Eventualmente, ela decidiu abandonar a plataforma após uma conversa com seu mestre, que a fez repensar suas escolhas.
Felice Herrig: uma baita fonte de renda
Felice Herrig, ex-lutadora do UFC, encontrou no OnlyFans uma fonte de renda estável e significativa após sua aposentadoria do MMA. Herrig revelou em entrevistas que ganha “um dinheiro ridículo” na plataforma.
Esse trabalho paralelo lhe permitiu recuperar-se de lesões sem a pressão de retornar ao octógono prematuramente. Para Herrig, o sucesso no OnlyFans foi um alívio financeiro que a afastou do desespero que muitos lutadores enfrentam ao voltar de lesões.
Bec Rawlings: pioneira no site de conteúdo adulto e a consolidação na BKFC
A australiana Bec Rawlings é outra lutadora que se destacou no OnlyFans. Rawlings abriu sua conta na plataforma após um ano com poucas lutas no UFC. Desde então, tem utilizado a plataforma como uma importante fonte de renda paralela à sua carreira no Bare Knuckle.
Ela acredita ter pavimentado o caminho para outros atletas de combate a se juntarem ao OnlyFans, criando estabilidade financeira e ampliando sua popularidade.
Acompanhe notícias do esporte no X (antigo Twitter):
Tweets by AgFightSiga @esporteemidiabr no Instagram e Twitter e tenha acesso às nossas novidades através das redes sociais.
Márcia Pereira é jornalista, mãe e amante de esportes. Possui formação acadêmica pela Universidade Federal do Paraná. Tendo sido atleta por muitos anos, sua área de atuação hoje é o jornalismo esportivo, como forma de estar próxima do que sempre amou e acredita. É Flamenguista roxa e tem Zico como seu grande ídolo do esporte. É fã de Gabigol.